Código
P014
Área Técnica
Córnea
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário João Pessoa
- Secundaria: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Autores
- ESTHER ROCHA DE QUEIROZ ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
- LARA FERNANDES' DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
- ANTOMIR SANTOS PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- PEDRO HENRIQUE CARVALHO LIMA (Interesse Comercial: NÃO)
- HAROLDO DE LUCENA BEZERRA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
EXPLORANDO O OLHO SECO: CONHECIMENTO GERAL DA POPULAÇÃO SOBRE A SÍNDROME E SEUS FATORES DE RISCO
Objetivo
Avaliar o conhecimento da população sobre os fatores de risco de olho seco, identificar lacunas no entendimento público e fornecer insights para campanhas educativas e intervenções de saúde pública.
Método
O estudo transversal utilizou dados coletados em agosto de 2024 de 300 indivíduos a partir de 18 anos via formulários enviados pelo Instagram e WhatsApp. Foram descritas características sociodemográficas, histórico ocular e conhecimento sobre a Síndrome do Olho Seco, analisados por frequência relativa e absoluta. As análises foram realizadas no SPSS 18.1, com aprovação ética (CAAE: 78288224.2.0000.8069).
Resultado
Verificou-se que a maioria dos participantes da pesquisa eram do sexo feminino (78,0%) e a maior parte deles tinham entre 18 e 30 anos de idade (44,0%) e possuíam o Ensino Superior (43,3%). Observou-se que 50,7% deles já consultou regularmente um oftalmologista sobre problemas oculares. Foi possível verificar que 79,3% deles sabem quais são os fatores de risco para a Síndrome do olho seco e 31,0% deles obteve essas informações através de algum profissional de saúde. A maioria dos participantes da pesquisa passa > 6 horas em dispositivos eletrônicos (53,0%) e a maior parte deles relataram que às vezes costumam realizar pausas ao utilizar dispositivos eletrônicos para descansar os olhos (45,0%) e ocasionalmente fazem uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais (37,0%).
Conclusão
A atual pesquisa mostrou que embora a maioria dos participantes tenha algum conhecimento sobre os fatores de risco e hábitos relacionados à Síndrome do Olho Seco (SOS), há lacunas significativas no diagnóstico, na adoção de práticas preventivas e no acesso a orientações fornecidas por profissionais de saúde. O uso prolongado de dispositivos eletrônicos e o manejo inadequado de sintomas como a irritação ocular evidenciam a necessidade de intervenções mais eficazes para conscientizar e educar a população, especialmente grupos jovens e tecnologicamente ativos.