Sessão de Relato de Caso


Código

RC271

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital das Clinicas da FMUSP
  • Secundaria: Hospital Geral de Fortaleza

Autores

  • LUCAS ALMEIDA LINHARES (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNO FORTALEZA DE AQUINO FERREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOYCE HISAE YAMAMOTO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CLINDAMICINA INTRAVITREA PARA RETINOCOROIDITE MULTIFOCAL POR TOXOPLASMOSE COM PCR DE AQUOSO POSITIVO: SERIE DE CASOS

Objetivo

Demonstrar através de uma série de três casos, o uso de injeção intravítrea de clindamicina (IIC) no tratamento da retinocoroidite multifocal por toxoplasmose com envolvimento macular.

Relato do Caso

Três pacientes imunocomprometidos com retinocoroidite multifocal e acometimento macular foram diagnosticados tardiamente com retinocoroidite atípica por toxoplasmose, confirmada por reação em cadeia de polimerase (PCR) do humor aquoso, e tratados com injeção intravítrea de clindamicina (IIC). O primeiro caso refere-se a um homem de 56 anos, transplantado cardíaco em uso de tacrolimus e micofenolato, com baixa acuidade visual bilateral há 5 meses. Foi tratado com terapia oral associada a duas aplicações semanais de IIC em olho direito (OD) e uma em olho esquerdo (OE), evoluindo com melhora significativa das lesões em uma semana e resolução completa em três meses. O segundo paciente, homem de 47 anos com dermatomiosite em uso de metotrexato e azatioprina, apresentava queixa de piora visual em OE há duas semanas. Recebeu tratamento oral e uma única aplicação de IIC, com melhora expressiva das lesões retinianas na primeira semana e cicatrização completa em três meses. O terceiro caso, mulher de 56 anos com dermatomiosite, desenvolveu síndrome DRESS (Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms) como efeito adverso ao tratamento oral, que foi substituído por IIC. Apesar da boa resposta ocular após uma semana, a paciente evoluiu a óbito devido a complicações sistêmicas relacionadas à reação de hipersensibilidade.

Conclusão

A IIC pode ser uma alternativa terapêutica adjuvante ou substitutiva nos casos de retinocoroidite toxoplásmica multifocal com acometimento macular, especialmente em pacientes com contraindicação ao tratamento sistêmico. O diagnóstico rápido por PCR do humor aquoso contribui para o reconhecimento precoce da etiologia em casos atípicos, permitindo intervenções mais direcionadas. O envolvimento da mácula permanece um fator prognóstico crucial, podendo haver comprometimento visual significativo mesmo com manejo adequado.

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