Sessão de Relato de Caso


Código

RC285

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: CENTRO OFTALMOLÓGICO HOSPITAL DIA

Autores

  • JESSICA TEIXEIRA CUNHA GATTAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANA DE ARRUDA MACHADO FRAZÃO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA AZEVEDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOCOROIDITE POR TOXOPLASMOSE EM PACIENTE SOB USO DE TOFACITINIBE, METOTREXATO E PREDNISONA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de retinocoroidite por toxoplasmose em paciente imunossuprimida em uso de citrato de tofacitinibe, metotrexato e prednisona para tratamento de artrite reumatoide.

Relato do Caso

Paciente feminina, 63 anos, com diagnóstico de artrite reumatoide e hipertensão arterial sistêmica, em uso de citrato de tofacitinibe metotrexato, prednisona, ácido fólico e hipotensores. Queixando-se de baixa acuidade visual em olho esquerdo (OE). Acuidade visual (AV) melhor corrigida de 0.5 em OD e 0.8 em OE. À biomicroscopia OD e OE sem particularidades. À fundoscopia, OD hemorragias intrarretinianas e OE área branca pré-retiniana inframacular (imagem 1). Retornou após 1 mês com AV OE de conta dedos, biomicroscopia OE com flare moderado e reação de câmara anterior 1+/4+. À fundoscopia OE lesão esbranquiçada ao longo da arcada temporal inferior estendendo para polo posterior, vasculite e vitreíte (imagem 2). O resultado das sorologias foi IgM e IgG reagente para toxoplasmose, IgM não reator (NR) e IgG reagente para herpes simples vírus 1 e 2 (HSV), IgM e IgG NR para vírus varicela zoster (VVZ), IgM NR e IgG reagente para citomegalovírus, e VDRL e FTA-ABS negativos. Foi feita coleta de humor aquoso com resultado IgM reagente para toxoplasmose e o PCR para HSV tipo 1 e 2, VVZ, CMV, também solicitado, não estava disponível. O tratamento com Bactrim F foi iniciado, haja vista que esquema clássico não estava disponível.

Conclusão

O caso ilustra o diagnóstico de retinocoroidite por toxoplasmose em paciente imunossuprimida, indicando como condições sistêmicas e o uso de medicações como tofacitinibe, metotrexato e prednisona, que embora indispensáveis para o controle da artrite reumatoide, podem interferir no curso e agressividade do quadro. Esse fator deve ser considerado na monitorização desses pacientes, pois a identificação precoce e o manejo terapêutico da toxoplasmose ocular são cruciais para evitar sequelas visuais.

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