Sessão de Relato de Caso


Código

RC185

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos do Sul de Minas Gerais

Autores

  • GUILHERME AMBROSIO ALVES SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO NOGUEIRA LIMA SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNO PEREIRA MARQUES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Desafios no Diagnóstico e Tratamento da Doença de Coats no Adulto: Um Relato de Caso

Objetivo

Elucidar um quadro raro de doença de Coats (DC) no adulto com importante perda de acuidade visual (AV) refratária ao tratamento com panfotocoagulação (PFC), de forma a advertir sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces nesta patologia.

Relato do Caso

Paciente masculino, 70 anos, hipertenso, sem acompanhamento oftalmológico prévio, com queixa de baixa AV em olho direito (OD) há 03 anos, progressiva. Nega antecedentes oncológicos ou exposição à radiação. Ao exame, apresentava AV OD movimento de mãos (MM) e olho esquerdo (OE) 20/20, extensa exsudação sub retiniana com telangiectasias e acometimento macular em OD, não apresentando alterações em OE. Realizadas tomografia de coerência óptica e retinografia colorida, que constataram a presença de fluido sub retiniano em OD, corroborando para a hipótese de DC no adulto. Efetuado tratamento com PFC em OD, sem melhora da AV, mantida MM. Segue em acompanhamento para monitoramento do quadro e eventuais intervenções, de forma a evitar maior perda visual.

Conclusão

A DC é uma condição idiopática complexa. Cursa com telangiectasias e aneurismas de vasos retinianos, associado a exsudação sub retiniana e descolamento de retina. Afeta, principalmente, crianças do sexo masculino, porém, pode acometer indivíduos em idade adulta de forma mais branda. O tratamento inicial, geralmente, é feito com crioterapia e fotocoagulação a laser, sendo a vitrectomia posterior reservada para casos mais avançados. O uso de anti-VEGF intravítreo é controverso. O caso em questão chama a atenção por tratar-se de desfecho desfavorável, dada a evolução da doença no diagnóstico. Infere-se, assim, a magnitude da descoberta precoce da DC, mesmo em adultos. Mais estudos são necessários para possibilitar novos recursos terapêuticos e melhor prognóstico em pacientes com diagnóstico tardio. Constata-se, também, a importância da conscientização de profissionais da atenção básica sobre o impacto de doenças oftalmológicas na vida dos indivíduos, a fim de possibilitar melhor qualidade de vida àqueles acometidos por tais patologias.

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