Sessão de Relato de Caso


Código

P054

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade do Extremo Sul Catarinense

Autores

  • ANDRÉ DE ABREU GUILHERME RAIMUNDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Anita dos Santos Cardoso (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vanessa Caldardo Lemes da Silva (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cintia Tomaz Rosa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Jheniffer Biella Cascaes (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MALFORMAÇOES CONGENITAS OCULARES: ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS DOS NASCIDOS VIVOS BRASIL ENTRE 2018 E 2023

Objetivo

Descrever a epidemiologia recente dos nascidos vivos (NV) com malformações congênitas oftalmológicas (MCO) no Brasil.

Método

Estudo descritivo observacional quantitativo, baseado em dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) de NV com peso ≥ 500g entre 2018-2023. As MCO foram selecionadas conforme a CID-10 (Q10-Q15), considerando número de casos, idade gestacional (IG), tipo de gravidez, de parto e MCO, peso, Apgars de 1º e 5º minuto e número de MCO por NV. Aplicou-se estatística descritiva, expressando variáveis quantitativas em valores absolutos e DP e qualitativas por frequência e porcentagem. Por se tratar de dados públicos, a submissão ao CEP não foi necessária, conforme Resolução nº 510/2016 do CNS.

Resultado

Foram observados 16.300.822(±1.863.244) NV no período. Destes, 1.683(±227) apresentaram MCO, resultando em prevalência de 10,32 por 100.000 NVs. A maioria das gestantes apresentava IG ≥ 32 semanas (1.555;92,4%), gravidez única (1.652; 98,15%) e parto cesáreo (1.097; 65,18%). As malformações mais frequentes foram, sequencialmente, das pálpebras (564;33,51%), seguidas por outras oculares (481;28,57%). Entre as características, destacaram-se microftalmia (204;12,12%), catarata (83;4,93%) e glaucoma (45;2,67%) congênitos. A maioria dos NV com MCO era parda (867;51,51%) e possuía peso adequado (2645,81±866g). Os Apgars de 1º e 5º minuto foram, entre 8-10, em 52,28% (880) e 75,46%, respectivamente, e o número de anomalias oculares por NV foi maior que 3 para 53,11% (894).

Conclusão

A prevalência de MCO no Brasil seguiu padrões globais. A literatura sugere que fatores pré-natais ou complicações fetais podem influenciar a necessidade de cesária e a ocorrência de MCO, ainda que não esteja bem esclarecida. O rastreamento pré-natal adequado é essencial para detecção e tratamento precoces de infecções maternas, como toxoplasmose, frequentemente associada à microftalmia, prevenindo desfechos oftalmológicos adversos e irreversíveis.

Promotor

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