Sessão de Relato de Caso


Código

RC215

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Universitário João Pessoa
  • Secundaria: Hospital Visão

Autores

  • MATEUS BRITO TAVARES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carolina Wanderley Queiroga de Freitas Evangelista (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isadora Wanderley Queiroga de Freitas Evangelista (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ISQUEMIA PERIFERICA DA RETINA EM PACIENTE ASSINTOMATICO NAO DIABETICO: CAUSAS E CONSIDERAÇOES A PARTIR DE UM CASO

Objetivo

Relatar o caso de paciente com isquemia da retina periférica, assintomática, aparentemente sem morbidades oculares ou sistêmicas, destacando a etiologia e a relevância dos achados oculares para o diagnóstico.

Relato do Caso

Paciente feminina, 55 anos, sem queixas oculares, compareceu a consulta para segunda opinião sobre diagnóstico de glaucoma. Negava tratamentos oculares prévios e morbidades sistêmicas. Antecedente de trombose venosa profunda (TVP) em membro inferior após gestação há 30 anos. Ao exame, ambos os olhos (AO) com melhor acuidade visual corrigida de 20/20, segmento anterior sem anormalidades e pressão intraocular de 12 mmHg. À fundoscopia, papilas ópticas de escavações alargadas verticalmente e assimétricas quanto ao diâmetro e, na periferia temporal da retina de olho esquerdo, múltiplas formações de aspecto neovascular. Realizada angiografia de campo ultra amplo, observou-se área de não perfusão retiniana margeada por anormalidades vasculares com hiperfluorescência precoce por extravasamento. A paciente foi submetida a avaliação clínica e foram realizados exames como coagulograma, pesquisa de anticorpos antifosfolipídeos, testes genéticos para mutação do gene da protrombina e do fator V de Leiden, além da dosagem de fatores anticoagulantes, da homocisteína e das vitaminas B12 e B6. Com base na positividade para o anticoagulante lúpico e no evento prévio de TVP, chegou-se ao diagnóstico de Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAAF). Foi Iniciada anticoagulação sistêmica, encaminhamento para reumatologia, e foi proposto tratamento ocular com anti-VEGF intravítreo seguido de fotocoagulação retiniana.

Conclusão

O caso relatado põe em evidência a importância da fundoscopia na consulta oftalmológica de rotina, ainda que se trate de paciente sem sintomas ou sem morbidades, e ressalta o papel dos achados retinianos para o diagnóstico de doenças sistêmicas.

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