Sessão de Relato de Caso


Código

RC278

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - (UFRN)

Autores

  • PEDRO AUGUSTO ALEXANDRE DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLICÉRIO JOSÉ DE SOUZA REBOUÇAS (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAÍSSA DE AZEVEDO QUEIROZ (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEURORRETINITE SUBAGUDA UNILATERAL DIFUSA (DUSN): UM RELATO DE CASO.

Objetivo

A DUSN é uma doença inflamatória intraocular que pode levar à cegueira, sendo uma causa importante de uveíte posterior. O diagnóstico precoce e o tratamento são cruciais para evitar a perda visual significativa. Ela está associada à presença de larva sub-retiniana, cuja identificação é patognomônica. O tratamento clássico envolve fotocoagulação a laser para destruir a larva, mas o tratamento farmacológico com anti-helmínticos como o albendazol tem se mostrado uma alternativa segura e eficaz em casos presumíveis ou quando a larva não é visível. O objetivo deste trabalho é fornecer uma breve revisão das principais características da DUSN, conforme descrito na literatura.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 43 anos de idade, residente em São José do Mipibu/RN, que procurou atendimento oftalmológico queixando-se de baixa acuidade visual progressiva no olho esquerdo (OE) há aproximadamente quatro meses. A paciente relatou consulta anterior com optometrista que prescreveu correção óptica, sem observar melhora na sua visão. Ao exame, a acuidade visual sem correção era de 20/20 no olho direito (OD) e 20/200 no olho esquerdo (OE). A biomicroscopia do segmento anterior revelou córnea clara, câmara anterior ampla, cristalino transparente e ausência de flare em ambos os olhos. As pupilas eram fotorreagentes no OD, enquanto no OE observou-se um defeito pupilar aferente relativo. A pressão intraocular era de 12 mmHg no OD e 14 mmHg no OE. A fundoscopia do OD apresentava disco óptico corado, brilho macular e calibre dos vasos normais. No OE, notou-se discreta palidez do disco óptico, diminuição do brilho macular, presença de áreas de pontos brancos no polo posterior, discreta vitreíte (1+) e discreta atenuação vascular, além da visualização de uma larva móvel na região superior à fóvea.

Conclusão

O caso clínico apresentado descreve o tratamento bem-sucedido de DUSN com intervenção por fotocoagulação a laser associado à terapia clínica utilizando albendazol 400 mg/dia por 30 dias, resultando em manutenção da acuidade visual e eliminação da larva.

Promotor

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Organização

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