Sessão de Relato de Caso


Código

TL14

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA)

Autores

  • DAVI MARÇOLA VEIGA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE YAMADA FUJIMURA JÚNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
  • DILLAN CUNHA AMARAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • RICARDO NOGUERA LOUZADA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ALTERAÇOES NO EDI-OCT E OCTA APOS INGESTAO DE CAFEINA: UMA REVISAO SISTEMATICA COM METANALISE DE ESTUDOS RANDOMIZADOS

Objetivo

Investigar o efeito agudo da ingestão de cafeína na espessura da coroide (CT), na área de perfusão macular (MFA) e densidade de vasos (VD) em estudos randomizados com Tomografia de Coerência Óptica com Imageamento de Profundidade Melhorada (EDI-OCT) e Angiografia por Tomografia de Coerência Óptica (OCTA).

Método

Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane, seguida de triagem e seleção conforme a Imagem 1. Foram incluídos estudos randomizados, com grupo controle, que avaliaram os desfechos de interesse antes e 1, 3 e 6 horas após a administração de cafeína ou placebo. Foram excluídos estudos não randomizados, sem grupo controle, sem dados de OCTA ou EDI-OCT, bem como aqueles que incluíam pacientes com comorbidades sistêmicas ou histórico ocular prévio. Os desfechos analisados foram EC, APM e DV. Os dados foram processados por meio de uma abordagem de comparação entre dois grupos, quantificando a diferença entre eles. Um modelo de efeitos aleatórios (random-effects model) foi aplicado utilizando o software R para calcular a diferença média entre os grupos.

Resultado

Sete estudos foram incluídos na análise (Tabela 1). A metanálise da EC (Imagem 2) demonstrou uma redução significativa da EC subfoveal no grupo cafeína em 1 e 3 horas após a ingestão (p < 0,01). Aos 6 horas, observou-se um aumento da EC no grupo cafeína, não estatisticamente significativa (p = 0,14). Três dos quatro estudos que avaliaram a DV relataram uma redução estatisticamente significativa da DV superficial e profunda em todas as áreas analisadas no grupo cafeína após 1 hora. Um estudo não encontrou diferença estatística na DV entre os grupos. Ambos os estudos que avaliaram a APM identificaram uma redução significativa na APM superficial, profunda e na coriocapilar.

Conclusão

A ingestão de cafeína reduz consistentemente a espessura da coroide em 1 e 3 horas após a administração, possivelmente devido à redução da densidade de vasos e da perfusão macular. Estudos de maior porte são necessários para confirmar essa associação.

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