Sessão de Relato de Caso


Código

RC250

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre

Autores

  • RODRIGO FICHBEIN MARCON (Interesse Comercial: NÃO)
  • SUZANE CABRAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS ARAUJO DE AZEREDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DA PAQUICOROIDE PERIPAPILAR: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de paciente com diagnóstico de síndrome da paquicoroide peripapilar (PPS), encaminhado para avaliação de baixa acuidade visual (BAV).

Relato do Caso

Masculino, 69 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia isquêmica e com episódios prévios de acidente vascular cerebral, encaminhado para avaliação de BAV em ambos os olhos (AO), subaguda, nega trauma, dor, hiperemia ocular ou outras manifestações. Ao exame oftalmológico, apresentou acuidade visual sob melhor correção (AVCC) de 0,5 em AO, pressão intraocular fisiológica em AO, biomicroscopia evidenciando catarata nuclear 1+ em AO, fundoscopia com atrofia peripapilar e manchas esbranquiçadas maculares nasal em AO. A tomografia de coerência óptica (OCT) apresentou fluido intrarretiniano nas regiões macular nasal e peripapilar (imagem 1), optando-se pela observação. Após 8 meses, foi reavaliado e apresentou melhora da AVCC para 0,8 e OCT de controle (imagem 2) demonstrou redução espontânea do fluido intrarretiniano e espessamento relativo da coroide macular nasal comparada com as regiões subfoveal (ratio 0,80) e macular temporal (ratio 1,44), corroborando com o diagnóstico de PPS, decidindo-se por manter conduta conservadora frente à regressão espontânea do fluido.

Conclusão

O espectro da paquicoroide envolve um grupo de afecções decorrentes do espessamento e da hiperpermeabilidade da coroide, com consequente disfunção do epitélio pigmentado da retina. A PPS é uma forma de apresentação desse espectro, porém com acometimento preferencial de homens de idade mais avançada e com espessamento característico e mais pronunciado da coroide na região macular nasal comparado com as regiões subfoveal e macular temporal (evidenciado pelo aumento da ratio da coroide macular nasal sobre as demais regiões), causando acúmulo de fluido intrarretiniano e/ou subretiniano predominantemente na região nasal da mácula. A BAV usualmente é leve e de resolução espontânea, assim como a reabsorção do fluido. Ainda que recentemente descrita, a PPS deve ser recordada nos pacientes com achados típicos.

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