Sessão de Relato de Caso


Código

RC270

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Cearense de Oftalmologia
  • Secundaria: Universidade Metropolitana de Santos

Autores

  • JULIA ABUJAMRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lyna Jucá Machado (Interesse Comercial: NÃO)
  • Thiago Barros de Oliveira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ANGEITE RETINIANA NA TOXOPLASMOSE OCULAR: REVERSIBILIDADE CLINICA E PAPEL DA IMAGEM NA AVALIAÇAO TERAPEUTICA

Objetivo

Relatar um caso de toxoplasmose ocular com manifestação de angeíte retiniana, evidenciando sua regressão com o uso combinado de antimicrobianos e corticosteroides, além de destacar a importância da documentação por imagem como marcador clínico e terapêutico.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 28 anos, procurou atendimento com queixa de baixa acuidade visual súbita no olho esquerdo (OE) há cinco dias. Ao exame, apresentava acuidade visual de 20/20 em olho direito (OD) e 20/40 em OE. A fundoscopia do OE revelou vitreíte moderada, lesão ativa na borda de cicatriz coriorretiniana e angeíte retiniana difusa, com vasos tortuosos e esbranquiçados. Foi iniciado tratamento com Sulfametoxazol + Trimetoprima (800/160 mg 12/12h) e Prednisona 40 mg/dia. Após seis dias, observou-se melhora clínica com redução da névoa vítrea e da inflamação vascular, confirmadas por documentação fotográfica. Ao final de 30 dias, a paciente apresentava AV de 20/20 no OE, com cicatriz residual e ausência de sinais inflamatórios ativos. A comparação entre imagens seriadas evidenciou regressão progressiva do padrão de frosted branch angiitis. Exame de autofluorescência do OE mostrou pontos hiperfluorescentes, os quais podem representar achados preditivos de atividade inflamatória, conforme descrito em literatura recente.

Conclusão

A angeíte retiniana é um marcador importante de atividade inflamatória na toxoplasmose ocular, podendo afetar o prognóstico visual se não reconhecida e tratada adequadamente. A resposta rápida à corticoterapia e antimicrobianos evidencia seu caráter reversível quando manejada precocemente. A documentação por imagem se mostra uma ferramenta essencial para o acompanhamento da evolução do quadro inflamatório, permitindo avaliar a eficácia terapêutica e orientar a conduta clínica. A comparação entre registros fotográficos sucessivos reforça seu valor como marcador objetivo de resposta ao tratamento. A avaliação multimodal, incluindo autofluorescência, pode contribuir com achados complementares relevantes no acompanhamento da toxoplasmose ocular.

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