Sessão de Relato de Caso


Código

RC066

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • AMANDA MUNIZ FONTES (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELA TOMAZ MARTINHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • RONALDO BOAVENTURA BARCELLOS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RESOLUÇAO TARDIA DE SINDROME DE BROWN APOS CIRURGIA DE ALONGAMENTO DO MUSCULO OBLIQUO SUPERIOR

Objetivo

O caso relatado visa mostrar a possibilidade de resolução tardia de Síndrome de Brown após tratamento cirúrgico de alongamento do tendão do músculo oblíquo superior.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 5 anos, apresentando desvio ocular congênito, sem histórico cirúrgico ou de oclusão ocular. A acuidade visual era 20/20 sem correção, com refração estática de +1,50DE em ambos os olhos, sem alteração ao exame de biomicroscopia e fundoscopia. Apresentou, no olho direito, limitação de elevação em adução e hipotropia em posição primária do olhar, tendo sido elaborada a hipótese de Síndrome de Brown. No peroperatório foi realizado teste de ducção passiva, positivo no olho direito, com proposta de tratamento cirúrgico. Foi optado então pelo prolongamento do tendão do músculo oblíquo superior com Marsilene 6-0. No pós operatório imediato o paciente apresentou melhora discreta da elevação em adução, com resolução após 4 meses do ato cirúrgico. A Síndrome de Brown é normalmente unilateral, esporádica e causa uma limitação da elevação em adução devido anormalidades no complexo tendão-tróclea. Comumente é congênita, podendo ser adquirida por causas inflamatórias, traumáticas ou iatrogênicas. Existe uma hipotropia e aumento da fenda palpebral em adução, além da limitação de elevação já citada. O teste de ducção passiva é necessária e será positivo ao tentar elevar o olho em adução. A escolha do tratamento dependerá da etiologia e da manifestação clínica. No presente caso foi optado pelo tratamento cirúrgico com alongamento do tendão do músculo oblíquo superior com melhora imediata da ducção passiva positiva. Apesar da cirurgia acontecer sem intercorrências, a elevação em adução só normalizou após alguns meses. Uma possível explicação é que o processo inflamatório na região da sutura do tendão alongado possa ter impedido a passagem livre do tendão pela tróclea. Uma vez melhorada a inflamação, houve normalização das versões.

Conclusão

O sucesso cirúrgico do alongamento do tendão na síndrome de Brown pode depender de um tempo maior de seguimento pós operatório.

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