Código
P057
Área Técnica
Oncologia Ocular
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro Universitário de Excelência - UNEX
Autores
- GABY VINHAS BRANDÃO (Interesse Comercial: NÃO)
- Laila Ribeiro Vieira Pamponet (Interesse Comercial: NÃO)
- Thiago Silva Soares (Interesse Comercial: NÃO)
- Felipe Mariz Flor (Interesse Comercial: NÃO)
- Kemily Meneses Alves (Interesse Comercial: NÃO)
- André Henrique Do Vale De Almeida (Interesse Comercial: NÃO)
- Joana Mara Sampaio Dantas (Interesse Comercial: NÃO)
- Maria Eduarda Lopes Ferreira Severo (Interesse Comercial: NÃO)
- Edylene Lopes Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)
- Fernando Gassmann Figueiredo (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ANÁLISE DOS ÓBITOS POR NEOPLASIAS MALIGNAS DE OLHOS E ANEXOS NO BRASIL DE 2014 A 2023
Objetivo
Analisar óbitos por neoplasias malignas dos olhos e anexos no Brasil entre 2014 e 2023.
Método
Estudo ecológico, descritivo e retrospectivo, realizado com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do DATASUS, conforme sexo, faixa etária, raça/cor da pele, ano e Região.
Resultado
A análise revelou um total de 2.021 óbitos. A maior proporção das mortes ocorreu em homens, com 1.159 óbitos (57,3%), enquanto as mulheres apresentaram 862 óbitos (42,7%). Essa diferença se manteve ao longo dos anos, com destaque para 2017, em que a disparidade foi de 50 óbitos. Em relação à raça/cor da pele, destaca-se a branca, com 1.151 óbitos (58,4%), seguida da parda, com 701 óbitos (35,6%). Quanto a idade, idosos, de 80 anos ou mais foram a faixa etária mais acometida, com 584 óbitos (28,9%). Outras faixas com números expressivos foram de 70 a 79 anos (362 óbitos) e de 60 a 69 anos (330 óbitos). Um dado relevante foi o número de óbitos de 1 a 4 anos, totalizando 187 casos (9,2%). Dentre as Regiões, o destaque foi Sudeste, com 742 registros (36,7%), seguida do Nordeste, com 565 óbitos (27,9%), o que pode ser atribuído ao grande contingente populacional do Sudeste, associado ao maior acesso aos serviços de saúde. Observou-se um aumento progressivo ao longo dos anos, com pico em 2023, com 235 casos (11,6%), enquanto o menor número foi em 2015, com 168 óbitos (8,3%).
Conclusão
Os óbitos foram mais prevalentes entre os idosos, do sexo masculino, raça/cor branca e do Sudeste. Observou-se aumento progressivo ao longo dos anos, que pode ser atribuído ao crescimento populacional e melhoria na notificação dos óbitos. Esses achados ressaltam a necessidade de estratégias voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado dessas doenças.