Sessão de Relato de Caso


Código

P021

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

Autores

  • PEDRO VITOR MAIA BETTINI BRITO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isabela Lopes (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vitória Moreno Simões (Interesse Comercial: NÃO)
  • Larissa Palha (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernanda Hanisch Tilgner de Souza (Interesse Comercial: NÃO)
  • Karin Hauer Doetzer (Interesse Comercial: NÃO)
  • Matheus Henrique Moraes Reghin (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lucas de Lemos Dário (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sâmya Samir Bhay (Interesse Comercial: NÃO)
  • Valentina Campelo Diniz Picolo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ANALISE DA PREVALENCIA E LETALIDADE DA NEOPLASIA MALIGNA DOS OLHOS E ANEXOS NO BRASIL (2014-2024)

Objetivo

Analisar a prevalência e a letalidade da neoplasia maligna dos olhos e anexos no Brasil entre 2014 e 2024

Método

Foram analisados os casos de internação por neoplasia maligna dos olhos e anexos registrados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), bem como os óbitos decorrentes dessa condição, utilizando dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Os dados foram organizados no Excel e analisados por meio de estatística descritiva utilizando Python. A taxa de prevalência foi calculada com base na população brasileira estimada a cada ano do período analisado, e a letalidade foi determinada pela razão entre o número de óbitos e o total de internações

Resultado

Durante o período de 2014 a 2024, foram registradas 25.343 internações por neoplasia maligna dos olhos e anexos no Brasil, com 561 óbitos associados. A prevalência da doença, calculada por 100.000 habitantes, variou de 0,89 em 2014 para 1,28 em 2024, representando um aumento de 43,8%, com o maior crescimento entre 2018 e 2022 (15,4%). A taxa média de letalidade foi de 2,21%, oscilando entre 1,89% em 2017 e 2,67% em 2022. A distribuição etária mostrou que 65,3% das internações ocorreram em pacientes acima de 60 anos, sendo a maior taxa de prevalência observada no grupo de 70 a 79 anos (6,2 por 100.000 habitantes) e a menor no grupo de 10 a 19 anos (0,12 por 100.000 habitantes). A Região Sudeste concentrou 57,9% dos casos, enquanto as demais regiões apresentaram percentuais entre 3,6% e 20% das internações.

Conclusão

A prevalência da neoplasia maligna dos olhos e anexos no Brasil aumentou na última década, especialmente em idosos acima de 60 anos. A taxa de letalidade oscilou, sugerindo maior gravidade dos casos ou diminuição da disponibilidade de tratamento. A maior concentração de casos na Região Sudeste sugere, além da maior população, possível desigualdade no acesso ao diagnóstico e tratamento. São necessários mais estudos para esclarecer as causas do aumento da incidência no país.

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