Sessão de Relato de Caso


Código

P032

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Autores

  • RENAN GERONIMO SOUZA DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAFAELLA LIMA SOUZA DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOÃO VITOR VIEIRA DE SIQUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE AKIO MAJIMA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

EVOLUÇAO TEMPORAL DAS CIRURGIAS DE CORREÇAO DE ESTRABISMO NO SISTEMA UNICO DE SAUDE DO BRASIL ENTRE 2008 E 2024

Objetivo

Descrever a evolução temporal das cirurgias de correção de estrabismo (CCE) no Sistema Único de Saúde do Brasil, segundo regiões, entre 2008 e 2024.

Método

Trata-se de um estudo ecológico a partir de dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisaram-se os registros sobre CCE de até dois músculos e acima de dois músculos, no Brasil, de 2008 a 2024. As variáveis investigadas foram quantitativo de cirurgias, regiões brasileiras, ano de realização do procedimento e taxa de cirurgias conforme a população (TC). A TC foi calculada pela razão entre o número de CCE em determinado local e ano e o quantitativo total de habitantes no mesmo local e ano. O resultado foi multiplicado por 100.000, tendo a proporção de cirurgias para cada 100.000 habitantes. Utilizou-se a estatística descritiva por meio da frequência absoluta e relativa, cuja preparação e organização ocorreram no Excel.

Resultado

De 2008 a 2024 foram registradas 28.457 CCE, sendo 13.156 (46,23%) até dois músculos e 15.301 (53,77%) acima de dois músculos. O Sudeste apresentou 10.617(37,31%) procedimentos, seguido do Nordeste (21,71%), Sul (20,52%), Centro-Oeste (13,52%) e Norte (6,95%). A evolução temporal da taxa de CCE por 100.000 habitantes no Brasil foi 0,28 em 2008, sofrendo aumento de 196,20% para 2019, cuja taxa foi 0,82. Entre 2019 e 2020, houve redução de 43,35%, de 0,82 para 0,47 e, posteriormente, aumento de 216,89% de 2020 para 2024 com taxas de 0,47 e 1,48, respectivamente. Conforme as regiões brasileiras, verificou-se aumento da taxa de CCE de 2008 para 2019, redução em 2020, seguida de aumento de 2020 para 2024. Contudo, ao analisar todo o período, observou-se uma variação assimétrica entre as regiões do Brasil, incluindo redução em alguns locais em determinado período.

Conclusão

Entre 2008 e 2024, as CCE aumentaram no Brasil. A maior proporção de CCE foi no Sudeste. Sugere-se possível influência da pandemia de COVID-19 no diagnóstico e tratamento do estrabismo no país.

Promotor

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