Sessão de Relato de Caso


Código

RC020

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão/HU/UFMA

Autores

  • VIVIANNE MARIA LARANJEIRAS MONTE FREIRE (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luciano Silva Mendonça (Interesse Comercial: NÃO)
  • Brunna Aline Muniz Silva (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Ceratite Periférica como Manifestação Inicial de Poliangeíte Microscópica: Relato de Caso

Objetivo

Relatar um caso em que uma úlcera corneana periférica foi a manifestação inicial de uma síndrome reumatológica sistêmica, levando ao diagnóstico de poliangeíte microscópica (PAM). Destacar a importância da investigação de doenças autoimunes e a relevância da abordagem multidisciplinar para o diagnóstico e manejo adequado da doença.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, enfermeira, residente de São Luís, procurou atendimento de urgência queixando-se de baixa acuidade visual e hiperemia conjuntival no olho esquerdo (OE). Entre suas comorbidades, referia diabetes mellitus tipo 2, com hemoglobina glicada de 16,2%, além de relatar manchas cutâneas nas pernas. Exame Oftalmológico • Acuidade visual: 20/40 em ambos os olhos. • Biomicroscopia: • Olho direito (OD): Sem alterações significativas. • Olho esquerdo (OE): Conjuntiva hiperemiada, presença de úlcera corneana periférica temporal, medindo 1,4 mm de extensão horizontal, das 11h às 7h. • Tonometria: Dentro dos valores normais. • Fundoscopia: Sem alterações. Diante do quadro de ceratite ulcerativa periférica, e da presença de manifestações cutâneas associadas, a paciente foi encaminhada para avaliação reumatológica. Na consulta com a reumatologista, foram solicitados exames laboratoriais para investigação de doenças autoimunes. Os resultados revelaram: • P-ANCA positivo (1:40) • PCR e VHS elevados Com base nos achados clínicos, laboratoriais e oftalmológicos, foi estabelecido o diagnóstico de poliangeíte microscópica (PAM). A paciente foi submetida a pulsoterapia imunossupressora, seguida de tratamento sistêmico para controle da doença autoimune. Devido ao risco de perfuração corneana, foi indicada a realização de um patch corneano para reforço estrutural da córnea.

Conclusão

A ceratite ulcerativa periférica pode ser o primeiro sinal de uma doença autoimune sistêmica, como a poliangeíte microscópica. O diagnóstico precoce é essencial para prevenir complicações graves, como perfuração corneana. O caso destaca a importância da abordagem multidisciplinar para um manejo adequado.

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