Sessão de Relato de Caso


Código

RC063

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital puc-campinas

Autores

  • VINICIUS SOARES IGNACHITI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Samantha Sartore Duque Estrada Medeiros (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gustavo Bueno de Camargo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ELETROACUPUNTURA NO SEGUIMENTO DE PARALISIA TRAUMATICA COMPLETA DE NERVO OCULOMOTOR

Objetivo

Entre as abordagens terapêuticas complementares para a paralisia traumática de oculomotor, a acupuntura vem ganhando atenção como uma alternativa potencialmente benéfica no contexto multidisciplinar, embora a evidência seja limitada e estudos controlados ainda sejam escassos na medicina ocidental.

Relato do Caso

Mulher, 51 anos, comparece em consulta 7 dias após traumatismo cranioencefálico por queda de bicicleta, queixando-se de diplopia binocular e desvio do olhar à direita, sem redução de acuidade visual. Ao exame, apresentou ptose total a direita, olho em exotropia de 50 dioptrias, com pupila midriática e reflexos abolidos. Em olho esquerdo, reflexos e motricidades preservados, sem outras alterações no exame físico. Feito diagnóstico de paralisia traumática de oculomotor à direita e optado por conduta expectante. Após 1 mês, a paciente foi submetida à 5 sessões de eletroacupuntura em região periorbital, com duração de 25 minutos, intercaladas por 1 semana. 3 meses após o acidente, comparece com regressão total do quadro em ortotropia e ducções normais.

Conclusão

Embora o mecanismo de ação ainda não seja completamente elucidado, acredita-se que a eletroacupuntura possa favorecer a recuperação neuromuscular ao estimular a atividade elétrica periférica e promover a liberação de neurotransmissores envolvidos na modulação da dor e regeneração nervosa. Apesar dos resultados promissores, a evidência disponível ainda é limitada e carece de maior robustez científica. A maioria dos estudos existentes apresenta amostras pequenas e falta de padronização metodológica, o que dificulta a generalização dos resultados e impede conclusões definitivas sobre sua eficácia. Dessa forma, são necessários estudos de maior escala para validar o uso da acupuntura e eletroacupuntura como parte do protocolo de manejo dessa condição neurológica. Até que essas lacunas sejam preenchidas, essas técnicas podem ser consideradas opções complementares em contextos multidisciplinares, especialmente para pacientes que buscam terapias menos invasivas e de baixo risco.

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