Sessão de Relato de Caso


Código

RC102

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Vila Velha - Hevv

Autores

  • HENRIQUE FERREIRA TALIULI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lorena Soella Taqueti (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernando Roberte Zanetti (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSIVEL APOS CIRURGIA CARDIACA - DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DE CEGUEIRA CORTICAL

Objetivo

Relatar caso de paciente com quadro de síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR) em pós operatório imediato de cirurgia de revascularização miocárdica como diagnóstico diferencial de baixa acuidade visual súbita bilateral de origem cortical.

Relato do Caso

Paciente, 60 anos, sexo feminino, hipertensa, coronariopata, foi submetida a cirurgia de revascularização miocárdica eletiva, sem intercorrências. Após o procedimento, foi encaminhada à UTI, sendo extubada dentro do planejamento pós-operatório habitual. Ao despertar, na manhã seguinte, a paciente queixou-se de cefaleia e baixa acuidade visual em ambos os olhos, sem outros sinais clínicos. Diante do quadro, a equipe de medicina intensiva solicitou tomografia de crânio e parecer oftalmológico. O exame oftalmológico realizado a beira leito indicou acuidade visual de conta dedos frente a face em olho direito (OD) e conta dedos a 1m em olho esquerdo (OE), sem melhora com buraco estenopeico, a biomicroscopia e mapeamento de retina estavam dentro da normalidade em ambos os olhos. Reflexos pupilares sem alterações e motilidade ocular extrínseca preservada. A tomografia de crânio indicou hipodensidades córtico e subcorticais parieto-occipitais bilaterais, podendo indicar isquemia aguda ou SEPR. Diante da indefinição diagnóstica, foi aberto protocolo de acidente vascular isquêmico e solicitado angiotomografia de crânio (ANGIO-TC) para elucidação diagnóstica. A ANGIO-TC apresentou-se sem alterações, colaborando para o diagnóstico de SEPR. A paciente continuou internada até estabilização cardiovascular. Em última avaliação, 20 dias após manifestação inicial, apresenta acuidade visual de 20/100 em OD e 20/40 em OE, mantendo acompanhamento ambulatorial.

Conclusão

O diagnóstico da SEPR demanda um alto nível de suspeição, exigindo prontamente exame neuro-oftalmológico minucioso e neuroimagens. O atraso no diagnóstico pode resultar em lesão cerebral permanente e morte. Portanto, é importante o reconhecimento dessa patologia como diagnóstico diferencial em casos de baixa acuidade visual aguda.

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