Sessão de Relato de Caso


Código

RC218

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Penido Burnier

Autores

  • LEONARDO PORTELA MOLINARI (Interesse Comercial: NÃO)
  • ARTHUR TARDIN FRAGOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • YASMIN SILVA SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MACULOPATIA EM TORPEDO HIPERPIGMENTADA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Maculopatia em torpedo é uma lesão macular rara, isolada e tipicamente hipopigmentada com poucos relatos na literatura. Possui etiologia pouco esclarecida. O reconhecimento precoce é essencial para o diagnóstico e seguimento, pois pode ser confundida com outras patologias retinianas. Relato de caso baseado em dados clínicos e imagiológicos da Fundação Dr. João Penido Burnier. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de maculopatia em torpedo em uma mulher jovem.

Relato do Caso

MCS, feminino, 40 anos, sem antecedentes pessoais compareceu em primeira consulta na Fundação Dr. João Penido Burnier com queixa de BAV desde a infância. Realizou cirurgia de facoemulsificação no olho direito. Acuidade visual com correção: 1,0 e 1,0p. Biomicroscopia AO: ndn. Fundoscopia OD: ndn. Fundoscopia OE:disco óptico de dimensões normais, corado, escavação fisiológica, edema macular, cicatriz hipocrômica macular sem acometimento foveal, vasos sem alterações, retina aplicada 360° Solicitado OCT de mácula no qual demonstrou em região parafoveal um afinamento da camada nuclear externa com perda da zona elipsoide e da zona de interdigitação, com aumento da transmissibilidade do sinal para coroide na área da lesão. Além, foi identificado posteriormente um componente de DR seroso, no qual foi indicado realização de injeção intravítrea de anti-VEGF para avaliar resposta terapêutica, no qual não obteve resposta. Optado por seguimento semestral da paciente.

Conclusão

A maculopatia em torpedo é uma condição rara, tipicamente assintomática e não progressiva. O diagnóstico precoce é essencial, já que a lesão pode ser confundida com outras patologias retinianas. Embora a acuidade visual geralmente não seja afetada, é possível que escotomas ou microscotomas centrais ocorram, sendo importante o monitoramento através da realização de exames complementares, como OCT e campimetria. Este caso ressalta a importância do diagnóstico correto e do seguimento clínico contínuo, com foco na conscientização da condição e na adoção de uma abordagem proativa para garantir a saúde ocular do paciente.

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