Sessão de Relato de Caso


Código

RC130

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Regional da Asa Norte

Autores

  • GUSTAVO HENRIQUE MARTINS RODRIGUES MONTALVAO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MANUELLA NEVES DA ROCHA NADER (Interesse Comercial: NÃO)
  • CASSIANO RODRIGUES ISAAC (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CISTO DE IRIS ESTROMAL RECIDIVADO COM CATARATA SECUNDARIA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de um paciente com cisto de íris estromal recidivado evoluindo com catarata, após tentativa de tratamento com laser e excisão cirúrgica.

Relato do Caso

Paciente masculino, 2 anos, com história de lesão clara de íris de olho esquerdo (OE) desde o nascimento, com irritação nesse olho há 3 meses. Após avaliação com biomicroscopia ultrassônica (UBM), foi identificada lesão cística do estroma iriano com toque endotelial e de cristalino, de medidas: 6,11 x 5,62 x 2,61mm. Tratamento inicial com Nd:YAG laser sucedeu com redução do conteúdo cístico. Em 2 meses, apresentou recidiva do quadro, com cisto ocluindo cerca de 90% do eixo visual. Submetido então à excisão cirúrgica do folheto anterior da lesão. Evoluiu com íris de bom aspecto, e apenas leucoma corneano inferior, fora do eixo visual. Após 6 meses, apresentou nova recidiva de cisto, com toque endotelial, associado a dor intermitente. Submetido então a iridectomia setorial. Evoluiu com íris de bom aspecto e sem novas recidivas. Após 18 meses, apresentava opacidade localizada de cápsula anterior do cristalino, mantendo acuidade visual com correção (AV c/c) de 20/30 em OE. Após 1 ano, apresentava catarata cortical 2/4+ em eixo visual e AV c/c de 20/100. Realizado facectomia com implante de lente intraocular (LIO) em OE, seguido após 5 meses de capsulotomia posterior. Após 7 meses, aos 6 anos, apresentava córnea com transparência central e sem edema, com leucoma em porção inferior, câmera anterior formada, íris de bom aspecto e LIO tópica, com AV c/c de 20/25 em olho direito e 20/40 em olho esquerdo.

Conclusão

O manejo de cisto de íris congênito pode ser bastante complexo, com diversas possíveis complicações, como recidiva do cisto e o desenvolvimento de catarata. A intervenção precoce é crucial para prevenir complicações graves, como oclusão do eixo visual e dano ao endotélio corneano. O emprego de exames complementares como UBM e tomografia de coerência óptica do segmento anterior são essenciais para o diagnóstico preciso e planejamento terapêutico adequado.

Promotor

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Organização

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