Sessão de Relato de Caso


Código

RC118

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos do Noroeste do Paraná (HONORP/PR)
  • Secundaria: Hospital Universitário Cajuru (HUC/PR)

Autores

  • ARTHUR EDUARDO POERNER CHAVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • MIGUEL GONZALES COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDO ZANARDO GONZALEZ (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SÍNDROME DA NEVE VISUAL: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de um paciente que desenvolveu a Síndrome da Neve Visual (SNV), condição neurológica rara caracterizada por distúrbios visuais persistentes como “neve visual”, descrita como pequenos pontos dinâmicos por todo o campo visual (imagem 1), frequentemente acompanhados por sintomas adicionais como fotofobia, palinopsia, fenômenos entópticos aumentados e nictalopia.

Relato do Caso

Paciente de 19 anos, masculino, procurou atendimento oftalmológico referindo início de visão estática constante, em ambos os olhos, não aliviada pelo fechamento dos olhos, há 3 meses, associada a fotofobia, fenômenos entópticos aumentados, nictalopia e palinopsias esporádicas. Relatava episódios anteriores de moscas volantes e enxaqueca com aura visual. Refere que os sintomas causaram um impacto significativo em sua qualidade de vida. Não passou por traumas importantes e negava comorbidades ou uso de medicamentos. Exame oftalmológico com acuidade visual de 20/20 AO. Biomicroscopia, fundoscopia e motilidade ocular normais. OCT de mácula, angiografia, campo visual e teste de cores sem alterações. Solicitada avaliação neurológica no qual não se identificou alterações em RNM de crânio e órbitas. Sorologias e provas reumatológicas negativas. Tentou-se tratamento com succinato de metoprolol, prescrito pelo neurologista, sem sucesso. Diante desse quadro clínico e diante da exclusão de outras causas, levantou-se o diagnóstico da SNV.

Conclusão

A prevalência exata da SNV é incerta, assim como sua fisiopatologia, porém estudos demonstraram áreas de hiperexcitabilidade do córtex cerebral associado a uma disrritmia tálamo-cortical. Não há intervenções terapêuticas estabelecidas até o momento, sendo o manejo voltado para o controle dos sintomas. Alguns indivíduos experimentaram um alívio com o uso de lamotrigina. A partir de 2025, a SNV será incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) e à medida que o reconhecimento médico e científico da SNV cresce, a educação e pesquisas são essenciais para melhorar o diagnóstico e o tratamento dessa condição.

Promotor

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69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

27 a 30 de agosto de 2025 | Curitiba/PR

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