Sessão de Relato de Caso


Código

RC224

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação de Ciência e Pesquisa Maria Ione Xerez Vasconcelos (FUNCIPE)

Autores

  • MIGUEL NORONHA FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Guilherme Herbet Leite Sampaio (Interesse Comercial: NÃO)
  • Amanda Alexia Rodrigues Vieira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MELANOMA DE COROIDE ASSOCIADO A OCLUSAO DE RAMO TEMPORAL SUPERIOR: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com melanoma de coróide associado à oclusão de ramo temporal superior.

Relato do Caso

Paciente de 58 anos, masculino, portador de glaucoma, apresentou quadro agudo de embaçamento visual progressivo em olho esquerdo (OE). Realizou mapeamento de retina com lesão pigmentada elevada em periferia temporal, tortuosidade vascular moderada e ingurgitamento em quadrante temporal superior com hemorragias. Complementou investigação com tomografia de coerência óptica (OCT), que evidenciou região macular com cistos e fluido intra retiniano em região temporal; com angiografia fluoresceínica (AF), que mostrou falha de enchimento em arcada superior e lesão elevada com hipofluorescente por bloqueio; e com ultrassonografia ocular (US), que revelou lesão elevada em região temporal, de média refletividade interna, com ângulo kappa positivo, medindo 10,8 mm de diâmetro e 6,7 mm de espessura. Diante do diagnóstico de melanoma de coróide o paciente foi encaminhado para braquiterapia, evoluindo com boa resposta ao tratamento.

Conclusão

O melanoma de coróide é o câncer intraocular primário mais comum, apresentando sintomatologia de turvação ou baixa visual. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como as metástases. Para isso, a fundoscopia aliada ao US permite o diagnóstico correto de cerca de 90% dos casos. Um dos principais tratamentos é a braquiterapia. Já a oclusão venosa retiniana (OVR), considerada a segunda maior causa de cegueira vascular, associa-se a fatores de risco cardiovasculares, glaucoma e trombofilias, cursando com turvação e baixa visual. A realização da AF e da OCT é importante para um diagnóstico precoce, que pode evitar complicações como o edema macular ou a hemorragia vítrea. Portanto, a turvação e a baixa visual progressiva devem ser investigadas para detectar precocemente casos complexos e evitar suas complicações com um tratamento adequado.

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