Sessão de Relato de Caso


Código

RC168

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos de Guarapuava

Autores

  • RURICK VILANI CHIELLA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARA CANATO MICHELETTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • DANILO ARAUJO MICHELETTO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ALTERAÇOES RETINIANAS NA MACULOPATIA POLIMORFA VITELIFORME EXSUDATIVA AGUDA: RELATO DE CASO

Objetivo

O presente relato de caso tem como objetivo descrever as alterações retinianas observadas na Maculopatia Polimorfa Viteliforme Exsudativa Aguda (MPVEA) abordando seus achados clínicos, exames complementares e evolução do quadro com enfoque em alterações retinianas.

Relato do Caso

Masculino, 40 anos, pele branca, procurou atendimento devido à queixa de diminuição progressiva da acuidade visual em ambos os olhos (AO) há um ano. Não apresentava comorbidades prévias. Ao exame, sua acuidade visual (AV) corrigida foi de 20/40 em AO. A fundoscopia revelou lesões amareladas profundas em polo posterior e área macular de ambos os olhos, enquanto a tonometria encontrava-se sem alterações. A Tomografia de Coerência Óptica (OCT) evidenciou a presença de um depósito viteliforme sub-retiniano na região foveal, associado a descolamento seroso AO (Fig. 1 e 2). Na angiografia fluoresceínica (AF), observou-se a mácula com lesões de padrão hipofluorescente na região foveal e perimacular, além de atrofia do Epitélio Pigmentar Retiniano (EPR) e depósito viteliforme em AO (Fig. 3 e 4). Evoluiu com melhora do descolamento e AV de 20/25.

Conclusão

A Maculopatia Polimorfa Viteliforme Exsudativa Aguda é uma doença rara, com poucos casos na literatura, cuja etiologia e patogênese são pouco compreendidas. É caracterizada por perda aguda da visão associada a múltiplas lesões amarelo-esbranquiçadas, de morfologia variável, ao nível do EPR e descolamentos maculares serosos. Acredita-se que a primeira lesão a aparecer é o descolamento retiniano seroso, seguido de acúmulo de material amarelo-esbranquiçado em seu interior. As lesões tendem a regredir ao longo do tempo, variando conforme quantidade de material viteliforme depositado. Neste caso, o paciente apresentou lesões características, que coincidem com as alterações descritas na literatura, avaliadas por fundoscopia, OCT macular e AF. O acompanhamento clínico e a realização de exames de imagem são essenciais para monitorar a evolução do quadro e diferenciar a MPVEA de outras maculopatias, como no caso estudado.

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