Sessão de Relato de Caso


Código

P059

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • NATALHA CRISTINA DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ivana Lopes Romero Kusabara (Interesse Comercial: NÃO)
  • Guilherme Gomes (Interesse Comercial: NÃO)
  • Renata de Lara Campos Coelho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Roberto Mathias Machado (Interesse Comercial: NÃO)
  • Natalia Pellegrinelli (Interesse Comercial: NÃO)
  • Alexandre Aldred (Interesse Comercial: NÃO)
  • Kael Ferreira Spinola de Carvalho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Emanuelle Renck (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AVALIAÇAO TERMOGRAFICA DA OFTALMOPATIA DE GRAVES EM RESPOSTA A TERAPIA COM CORTICOIDES

Objetivo

A Doença Ocular da Tireoide (DOT) é uma condição orbitária associada à disfunção da tireoide, causando inflamação, vasodilatação e remodelação tecidual, resultando em aumentos locais de temperatura. A termografia é capaz para monitorar a atividade inflamatória e respostas terapêuticas. Este estudo objetiva avaliar a resposta à pulsoterapia com metilprednisolona na DOT ativa por meio da termografia.

Método

Estudo prospectivo com pacientes com DOT, Clinical Activity Score (CAS) ≥ 3 e DOT moderada a grave, conforme definido pelo Grupo Europeu de Orbitopatia de Graves (EUGOGO). Os pacientes foram submetidos à terapia com metilprednisolona, com temperaturas orbitárias externas avaliadas durante o tratamento. A termografia foi realizada utilizando o dispositivo PrediktaStation, em um ambiente controlado (24°C, 50% de umidade), sendo as imagens registradas a uma distância de 30 cm, com foco nos olhos. As regiões orbitária e periorbitária de interesse foram analisadas com rotinas em Python, extraindo as temperaturas máxima e média.

Resultado

23 pacientes foram acompanhados por seis semanas. A termografia revelou a redução das temperaturas orbitárias durante o tratamento, com diminuição média de 2,8°C, uma redução significativa de 9,1% (p<0,05). Após o primeiro pulso, 91,3% dos pacientes apresentaram uma queda da temperatura periocular de 1,35°C em relação ao valor basal (p<0,05). 86,9% tiveram uma redução contínua das temperaturas orbitárias durante as três primeiras sessões, correlacionando-se com a melhora dos escores CAS. Medições posteriores mostraram um leve aumento e estabilização da temperatura, apesar da manutenção dos escores CAS.

Conclusão

A termografia, oferece insights valiosos sobre os processos inflamatórios da DOT, muitas vezes não detectáveis por métodos convencionais. Os perfis termográficos observados destacam seu potencial para monitorar respostas e otimizar estratégias terapêuticas no manejo da DOT.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transportadora oficial

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Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocínio Platina

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69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

27 a 30 de agosto de 2025 | Curitiba/PR

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