Sessão de Relato de Caso


Código

RC221

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Vila Velha

Autores

  • LAVINIA LOSS HENRIQUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDO ROBERTE ZANETTI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MANEJO CIRURGICO DA HEMORRAGIA SUB-RETINIANA POR RETINOPATIA DE VALSALVA E MACROANEURISMA ROTO: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de paciente com retinopatia de Valsalva e ruptura de macroaneurisma que evoluiu com hemorragia sub-retiniana macular e foi submetida à vitrectomia posterior com melhora importante da acuidade visual.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 69 anos, hipertensa, comparece ao pronto socorro oftalmológico com queixa de baixa acuidade visual súbita em olho direito (OD) após crise de tosse e elevação da pressão arterial. Acuidade visual (AV) do OD à admissão era conta dedos frente a face. À fundoscopia, apresentava hemorragia pré-retiniana extensa obscurecendo a visualização da mácula e macroaneurisma roto superior à fóvea. Realizou-se uma retinografia colorida, bem como tomografia de coerência óptica (OCT), que demonstrou hiper-refletividade densa da camada pré-retiniana e interna gerando sombreamento da camada externa, consistente com hemorragia pré e intrarretinianas (Figura 1). Devido à toxicidade dos componentes sanguíneos em contato com as camadas da retina, sendo a extensão do dano proporcional à duração e ao volume da exposição, foi indicada vitrectomia posterior (VVPP) com peeling de membrana limitante interna (MLI) e injeção sub-retiniana de ativador do plasminogênio tecidual (t-PA). No intraoperatório, foi confirmada a presença de hemorragia sub-MLI e sub-retiniana maculares. O procedimento foi realizado sem intercorrências. Na evolução, a paciente apresentou melhora da AV para 20/40 no 3º mês de pós-operatório, quando registrou-se nova retinografia, evidenciando a resolução completa do macroaneurisma roto, e nova OCT (Figura 2), com apenas discreta irregularidade na face interna da retina e na camada elipsoide perifoveal.

Conclusão

O manejo cirúrgico com a VVPP com peeling de MLI e injeção sub-retiniana de t-PA mostrou-se efetivo, após melhora significativa da AV. O uso do t-PA na hemorragia submacular se mostra como bom tratamento adjuvante, diminuindo o dano ao fotorreceptor e a duração do efeito tóxico do sangue na retina. O diagnóstico preciso e a escolha da técnica adequada influenciam diretamente no prognóstico visual futuro do paciente.

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