Sessão de Relato de Caso


Código

RC249

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Autores

  • DANIELA BUENO LARRUBIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Juan FULGENCIO WELKO MENDOZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAIKE NIETON MARTINS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DA NEOVASCULARIZAÇAO PERIFERICA RETINIANA POR RETINOPATIA FALCEMICA

Objetivo

Relatar um caso de retinopatia falciforme proliferativa tratada com fotocoagulação guiada pela angiofluoresceinografia.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 21 anos, negro, portador de anemia falciforme, procurou atendimento por baixa acuidade visual (AV) no olho direito (OD) há 7 dias com melhora espontânea há 1 dia. Possuía antecedente oftalmológico de miopia (-2,00 DE). Negou história familiar de doenças oculares. Ao exame oftalmológico, apresentava AV corrigida de 20/20 em ambos os olhos, biomicroscopia anterior e pressão intraocular normais. A fundoscopia do OD revelou áreas de neovascularização temporal (seafan) e hemorragia pré-retiniana em arcada temporal inferior (salmon patch). Lesões hiperpigmentadas (black sunburst) foram observadas na fundoscopia de ambos os olhos. Foi realizada avaliação multimodal da retina, com angiofluoresceinografia (AGF) mostrando áreas de hiperfluorescência por vazamento na periferia, correspondendo a neovasos, e áreas de hiperfluorescência por staining, compatíveis com processo cicatricial. Observou-se hipofluorescência periférica por exclusão capilar. A tomografia de coerência óptica evidenciou afinamento da retina interna na região temporal, e no OD observamos pontos hiperrefletivos em cavidade vítrea, podendo corresponder a hemorragia vítrea em reabsorção, provável causa da baixa de visão. A avaliação laboratorial revelou anemia, com presença de drepanócitos. Os demais exames, como provas inflamatórias, sorologias e hemoglobina glicada, estavam normais. O tratamento proposto foi fotocoagulação a laser guiada pelo AGF, utilizando baixa potência e longa duração nas áreas de exclusão capilar e neovascularização. O AGF pós-tratamento mostrou controle da neovascularização. Paciente em seguimento, mantendo AV estável.

Conclusão

A retinopatia falciforme necessita de seguimento e avaliação seriada e multimodal nos casos graves para que intervenções sejam realizadas antes do surgimento de complicações que levem a sequelas visuais.

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