Código
P023
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade do Oeste Paulista
Autores
- GABRIELA AZENHA MILANI SORIANO (Interesse Comercial: NÃO)
- LUCCA BARRES VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- MAÍRA MOLINARI FRONZA (Interesse Comercial: NÃO)
- BRUNA FRITEGOTO SOARES (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA LAURA ORTEGA DE MEDEIROS (Interesse Comercial: NÃO)
- ANTONIO SOUZA VON AH (Interesse Comercial: NÃO)
- AMANDA MARQUES MASSEY (Interesse Comercial: NÃO)
- LEONARDO CACHEFO RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ANALISE DE NASCIDOS VIVOS COM OLHO CÍSTICO NAS REGIÕES DO BRASIL ENTRE 2018-2023: UM ESTUDO ECOLÓGICO
Objetivo
Analisar a distribuição, incidência e tendência temporal do olho cístico no Brasil (2018-2023), considerando fatores socioeconômicos e de acesso à saúde.
Método
Estudo ecológico transversal sobre distribuição e tendência do olho cístico nas regiões do Brasil (2018-2023), com dados do DATASUS/SINASC. Analisou o número total de casos e a taxa de incidência (casos/100 mil nascidos vivos) para identificar padrões regionais e temporais, considerando ano e região de nascimento. Os dados foram tabulados no SPSS 22.0 e analisados em tabelas no Excel, com valores absolutos e realizado um mapeamento geográfico das regiões com maior incidência.
Resultado
Não há padrão claro de aumento ou redução, apenas oscilações regionais. Em 2020 houve queda, já em 2021 um aumento na Região Norte. No ano de 2023 ocorreu leve redução em algumas regiões. A incidência permanece estável, com variações influenciadas por subnotificação, fatores ambientais, genéticos e qualidade da assistência. As regiões Norte e Nordeste registram menos casos.
Conclusão
As malformações congênitas oftalmológicas, embora raras, podem impactar a qualidade de vida. O olho cístico é um exemplo dessa condição, causado por falhas no fechamento da vesícula óptica, levando à formação de um cisto, na porção superior e central da órbita, e globo ocular clinicamente invisível. O diagnóstico é clínico, auxiliado por exames de imagem. No Brasil, apresenta distribuição homogênea, queda na incidência e possíveis subnotificações, destacando a importância de estudos epidemiológicos e melhorias na notificação e assistência materno-infantil.