Sessão de Relato de Caso


Código

RC164

Área Técnica

Patologia Externa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • MARIA FERNANDA DE OLIVEIRA FILARDI (Interesse Comercial: NÃO)
  • MATHEUS ÁLVARO COLBERT CÂMARA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELA PICCHIONI BAÊTA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD - ESPOROTRICOSE, UM IMPORTANTE AGENTE

Objetivo

Este relato tem como objetivo abordar a Síndrome Oculoglandular de Parinaud, destacando suas manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e evolução, para auxiliar no reconhecimento e manejo dessa condição, atualmente frequente nos pronto-atendimentos de Minas Gerais.

Relato do Caso

Paciente feminino, 64 anos, comparece ao pronto-atendimento oftalmológico referindo dor, edema e desconforto ocular em olho esquerdo (OE) há 1 mês, além de linfonodo pré-auricular e submandibular dolorosos e palpáveis. Recebeu diagnóstico em cidade de origem de caxumba concomitante a conjuntivite unilateral. Exame oftalmológico revelou acuidade visual preservada e ambos os olhos. À biomicroscopia OD estava sem alterações e OE hiperemiado com quemose importante e reação folicular apresentando granulomas com ulceração central entremeados à secreção abundante. À investigação, referiu resgatar animais de rua com frequência. Coletado raspado de conjuntivas tarsais. Aventada hipótese diagnóstica de Síndrome Oculoglandular de Parinaud e iniciado Itraconazol 100mg de 12 em 12 horas. Hipótese confirmada por crescimento de fungos em cultura, evidenciando Sporothrix schenckii. A paciente evoluiu com melhora importante do quadro e resolução da reação granulomatosa após tratamento medicamentoso proposto.

Conclusão

Embora a forma cutânea seja a apresentação mais frequente da esporotricose, o envolvimento ocular tem sido cada vez mais relatado, especialmente em regiões endêmicas, podendo ocorrer por disseminação hematogênica ou por inoculação fúngica. O diagnóstico é guiado pela cultura para investigação de fungos e a abordagem terapêutica da forma ocular é semelhante à cutânea, com tempo de tratamento variável a depender a resposta clínica.

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