Sessão de Relato de Caso


Código

RC288

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre

Autores

  • SUZANE CABRAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA PAULA SANDRI FACCHIN (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS ARAÚJO DE AZEREDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DOS MULTIPLOS PONTOS BRANCOS EVANESCENTES (MEWDS): UMRELATO DE CASO

Objetivo

Descrever achados clínicos e de exames complementares de um caso clínico de MEWDS correlacionando com revisão da literatura atualizada. MEWDS é uma condição unilateral, rara, com acometimento transitório da retina externa e do EPR, cuja patogênese ainda é desconhecida.

Relato do Caso

Paciente feminina, 19 anos, atendida em emergência devido fotopsias e “visão central desfocada” em OE há 2 semanas. Relata sintomas gripais há 1 mês. Nega uso recente de medicações. História médica pregressa: transtorno de ansiedade. História oftalmológica: ambliopia OD por anisometropia. Exame oftalmológico: acuidade visual com refração OD -6,00 -2,00 165º: 20/60 e OE plano -1,75 10º: 20/25. Pressão intraocular: 16 AO. Biomicroscopia AO: sem alterações. Fundoscopia OD: sem alterações, OE: NO com discreto borramento, escavação fisiológica, reflexo foveal alterado, pontos brancos em retina superior e inferior, retina aplicada. Exames complementares: AGF: OD sem alterações, OE: hiperfluorescência do disco óptico, com hiperfluorescência focal na região macular parafoveal temporal precoce e tardia (imagem 1). OCT: OD sem alterações, OE atenuação e disrupção focal da zona elipsoide em região subfoveal (imagem 2). Paciente encaminhada para equipe especializada em uveítes, acompanhada semanalmente, apresentando recuperação espontânea da AV.

Conclusão

MEWDS faz parte das “síndromes dos pontos brancos”, caracterizadas por lesões branco-amareladas inflamatórias, a nível de coroide e retina externa. Mais comum em mulheres entre 20-50 anos, com associação à miopia. Há BAV unilateral, indolor, fotopsias, escotomas temporais/paracentrais e até mesmo DPAR. Em 30% há pródromos virais. Fundoscopia: fóvea de aspecto granular, e pontos brancos com margens mal-definidas em polo posterior e média periferia, possível hiperemia/edema de NO. AGF: hiperfluorescência precoce e tardia. OCT: disrupção zona elipsoide, pontos hiperreflectivos em nuclear externa afetando complexo EPR-fotorreceptor. Pelo caráter autolimitado, nenhum tratamento é recomendado (a maioria recupera a AV em 3-9 semanas).

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