Sessão de Relato de Caso


Código

RC061

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Cearense de Oftalmologia
  • Secundaria: Universidade Estadual do Ceará

Autores

  • IANE TEIXEIRA PESSOA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELLA FRANCO DE ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINA F. COSTA MAGALHÃES SOARES BIANCHI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

COMPLICAÇAO POS-CIRURGIA DE ESTRABISMO: GRANULOMA CONJUNTIVAL E DELLEN EM PACIENTE PEDIATRICA

Objetivo

Relatar caso de complicação inflamatória pós-cirurgia de estrabismo, caracterizada por Dellen em região nasal e granuloma conjuntival, destacando a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado para preservar a integridade ocular e a acuidade visual.

Relato do Caso

Feminina, 11 anos, acompanhada em serviço de referência em oftalmologia no Ceará para tratamento de estrabismo. Apresentava exotropia intermitente de 18 dioptrias prismáticas (DP), associada a hipertropia do olho direito (OD) em relação ao esquerdo (OE) de 7 DP, sem restrições na motilidade ocular. Indicada correção cirúrgica no olho esquerdo. Cirurgia realizada em 04/07/24, com recuo do músculo reto lateral de 8 mm e ressecção de 6 mm. No pós-operatório imediato, evoluiu sem queixas, mantendo o uso da medicação prescrita. No 12º dia, apresentou edema conjuntival importante, com hiperemia intensa e Dellen nasal. Tratamento instituído com oclusão ocular, corticosteroide tópico, antibiótico, lubrificação e compressas frias. A evolução clínica mostrou formação de granuloma conjuntival nasal, com reação inflamatória folicular e papilar. O tratamento foi ajustado com anti-inflamatórios tópicos, maleato de timolol, lubrificação intensa e desmame progressivo de corticosteroides. Nas consultas subsequentes, houve regressão gradual do granuloma, com resolução do Dellen nasal e controle da inflamação sem complicações corneanas. Em 12/08/24, observou-se melhora significativa, com redução do edema conjuntival e ausência de infecção. Após três meses, a evolução foi excelente, sem sinais de inflamação residual e AVcc de 20/25 (-1.50 -0.75 175°) em OE.

Conclusão

O caso ilustra uma complicação incomum no pós-operatório de estrabismo, destacando a importância do acompanhamento rigoroso e abordagem terapêutica individualizada, permitindo a resolução sem comprometimento visual. Esse relato contribui para a literatura ao enfatizar a necessidade de vigilância clínica no pós-operatório e a adaptação dinâmica das condutas para minimizar complicações e otimizar desfechos funcionais e anatômicos.

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