Sessão de Relato de Caso


Código

P069

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Olhos Ciências Médicas - IOCM BH

Autores

  • GABRIEL VINICIUS TRINDADE DE ABREU (Interesse Comercial: NÃO)
  • Maria Isabel Passos Simões Dias Sampaio Tom Back (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bernardo Franco de Carvalo Tom Back (Interesse Comercial: NÃO)
  • Alessandra Hubner de Sousa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Frederico Braga Pereira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Aleida Nazareth Soares (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ana Luísa Souto Granda (Interesse Comercial: NÃO)

Título

BEVACIZUMABE E EFETIVO NO MUNDO REAL? ESTUDO LONGITUDINAL EM PACIENTES COM DMRI NEOVASCULAR EM SERVIÇO SUS

Objetivo

Avaliar a eficiência do bevacizumabe intravítreo no tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade neovascular (DMRI) através da resposta funcional e anatômica da retina na prática clínica em pacientes do SUS, atendidos no Instituto de Olhos Ciências Médicas, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Método

Estudo observacional, longitudinal retrospectivo, formado por 101 olhos (89 pacientes) diagnosticados com DMRI-n, que receberam injeção intravítrea de bevacizumab em um regime de tratamento Pro Re Nata (PRN) entre julho de 2021 e março de 2024. Investigou-se a resposta terapêutica por meio da acuidade visual (AV) e também da espessura macular central da retina (EMC) obtida pela tomografia de coerência óptica (OCT) em relação à linha de base, em que também foi avaliada a presença de biomarcadores estruturais.

Resultado

Ao longo do período de acompanhamento de 12 meses, os olhos incluídos receberam em média 5,07 (± 2,22) injeções de betacizumabe, com uma mediana de 5 (IQR 3 – 6). Em relação à acuidade visual (AV), 41 olhos (41,4%) apresentaram melhora, 32 (32,3%) tiveram uma piora na AV e 26 (26,3%) mantiveram a AV estável. Houve uma redução significativa na EMC, com uma diminuição de 317 µm na linha de base para 271 µm (valor de p < 0,001; ∆ = 46 µm). Dentre todas as variáveis avaliadas, o número de consultas foi o único fator significativamente correlacionado com a melhora da AV (p = 0,008).

Conclusão

Na maioria dos olhos tratados com bevacizumab intravítreo houve melhora ou estabilização da AV. Logo, o uso desse medicamento em um regime PRN foi efetivo no tratamento da DMRI neovascular, apoiando seu uso em um serviço público de alto fluxo. Ademais, reforça-se a aplicação clínica dos resultados anatômicos baseados em OCT para individualizar e otimizar estratégias e protocolos terapêuticos para os pacientes. Futuros estudos são necessários, como ensaios clínicos prospectivos e randomizados, a fim de validar nossos achados observados em populações do mundo real.

Promotor

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