Sessão de Relato de Caso


Código

RC262

Área Técnica

Trauma/Urgências

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Jundiaí

Autores

  • MARIA EDUARDA LEMOS DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GIOVANNA DE FREITAS SANDOVAL ASSED (Interesse Comercial: NÃO)
  • VICENTE HIDALGO RODRIGUES FERNANDES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

BURACO MACULAR TRAUMATICO: TRATAMENTO CONSERVADOR E INDICAÇAO CIRURGICA

Objetivo

O buraco macular traumático (BMT) é uma complicação rara de trauma contuso ocular, com incidência entre 1,4% e 9,1%. O prognóstico depende do tamanho da lesão e da presença de complicações associadas, como hemorragia vítrea e rotura de coroide. Pequenos BMTs podem fechar espontaneamente, com maior taxa nos primeiros seis meses. No entanto, casos persistentes geralmente requerem tratamento cirúrgico. Este relato tem como objetivo discutir o tratamento do BMT, os benefícios da intervenção precoce e da intervenção tardia.

Relato do Caso

Paciente masculino, 43 anos, hígido, sofreu trauma ocular com bola de futebol, evoluindo com baixa de acuidade visual em olho esquerdo (OE). Exame inicial: acuidade visual (AV) 20/20 em olho direito (OD) e 20/200 (OE). Biomicroscopia sem alterações. Fundoscopia revelou, em OE, mácula com alteração do brilho foveal, área circular hipopigmentada e hemorragia sub-retiniana na arcada superior. Observou-se também alteração linear periarcada superior sugestiva de rotura de coroide, além de sinérese e hemorragia vítrea temporal e inferior. A tomografia de coerência óptica (OCT) evidenciou descolamento da hialoide posterior com buraco macular de espessura 493 μm (menor eixo) e 1016 (maior eixo). Na reavaliação de seis meses, não se percebia hemorragia ou condensações vítreas, no entanto com persistência do buraco macular, em dimensões semelhantes às iniciais, mantendo AV 20/20 OD e 20/200 OE. Indicou-se vitrectomia posterior com peeling da membrana limitante interna e tamponamento com gás.

Conclusão

O BMT pode inicialmente ser tratado de forma conservadora ou cirúrgica. Embora o tratamento conservador foi a opção inicial, devido a alta porcentagem de fechamento nos primeiros seis meses, a persistência da lesão indicou a necessidade de intervenção cirúrgica. A avaliação oftalmológica detalhada e o seguimento rigoroso são fundamentais para a decisão terapêutica e melhor prognóstico visual.

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