Sessão de Relato de Caso


Código

RC178

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Autores

  • VANESSA CALDARDO LEMES DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • THAIZ ROSSO ZATTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOÃO PAULO SIQUEIRA DAGOSTIM (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL EM PACIENTE QUE PASSOU POR ESTRESSE AGUDO E USO DE CORTICOIDE PREVIO: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de coriorretinopatia serosa central associada ao uso de corticoides orais e estresse agudo.

Relato do Caso

Paciente masculino, 44 anos, barbeiro, procurou o serviço de oftalmologia por queixa de moscas volantes bilaterais. Relata uso prévio de corticoide oral há um mês e episódio de estresse agudo, após divórcio. Nega cirurgias ou trauma ocular. Ao exame oftalmológico, apresentava acuidade visual corrigida de 20/20 em ambos os olhos (AO), com pressão intraocular no olho direito (OD) de 16 mmHg e no olho esquerdo (OE) de 14 mmHg. No mapeamento de retina o OD apresentava pontos hipocrômicos temporais à mácula e uma rotura retiniana temporal superior. O OE apresentava pontos hipocrômicos temporais inferiores à mácula e uma rotura retiniana nasal superior. Diante dos achados, foi realizada a fotocoagulação a laser bilateral para circundar as roturas retinianas. A angiografia fluoresceínica, revelou no OD, hiperfluorescência progressiva, sugerindo um ponto de vazamento extrafoveal temporal, enquanto no OE foi identificado um ponto de vazamento extrafoveal temporal inferior. Já a tomografia de coerência óptica de mácula, demonstrou um espaço hiporreflectivo sub-retiniano, compatível com fluido sub-retiniano extrafoveal de aspecto seroso em AO. Diante dos achados, foi indicada a suspensão do uso de corticoides e acompanhamento com o psiquiatra. Como não houve melhora do quadro e para evitar a sua progressão, optou-se pela fotocoagulação a laser nos pontos de vazamento identificados na angiografia. Após o laser, observou-se, na angiografia, em AO, áreas de hiperfluorescência por defeito em janela entremeados a pontos de hipofluorescência, com melhora do ponto de vazamento e reabsorção do fluido sub-retiniano previamente identificado.

Conclusão

Destaca-se a importância da avaliação oftalmológica detalhada nos pacientes com uso de corticoides e histórico de estresse agudo prévio, além da eficácia da fotocoagulação a laser no tratamento da coriorretinopatia serosa central com fluido extrafoveal.

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