Sessão de Relato de Caso


Código

RC153

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • SAMUEL HENRIQUE BARBOSA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • BÁRBARA SALOMÃO DE ALMEIDA CUNHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • AMANDA FARIA SIMONI CAMPOS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

EXCISAO CIRURGICA DE MALFORMAÇAO VENOSA CAVERNOSA ORBITARIA INTRACONAL COM RECUPERAÇAO DA FUNÇAO VISUAL

Objetivo

O manejo da malformação venosa cavernosa depende da presença de sintomas. Pode-se optar por uma abordagem conservadora ou indicar a excisão cirúrgica completa, dependendo de cada caso. O presente relato objetiva descrever a recuperação parcial da função visual após a exérese de uma malformação venosa cavernosa em um paciente sintomático.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 36 anos, foi encaminhado ao ambulatório de órbita devido a quadro de diminuição progressiva da acuidade visual no olho esquerdo (OE) há dois anos, associado à proptose observada há três meses. Durante o exame clínico, constatou-se acuidade visual com correção (AVcc) de 20/20 no olho direito (OD) e 20/200 no OE. Foi identificada proptose axial à esquerda, com valores de exoftalmometria de 18 mm em OD e 23 mm em OE. A movimentação ocular extrínseca estava preservada bilateralmente. Na biomicroscopia, observou-se edema do disco óptico no OE, confirmado por tomografia de coerência óptica (OCT). A campimetria computadorizada revelou escotomas em todos os quadrantes à esquerda. A tomografia das órbitas evidenciou uma formação expansiva bem delimitada, nodular e encapsulada, com captação homogênea de contraste, localizada na região intraconal à esquerda, projetando o globo ocular axialmente. O paciente foi submetido à exérese cirúrgica com ressecção completa da lesão por orbitotomia lateral. O material coletado foi encaminhado para análise anatomopatológica, que confirmou o diagnóstico de hemangioma cavernoso. No oitavo dia pós-operatório, o paciente apresentou redução completa da proptose, com melhora da AVcc para 20/80. No 36º dia, a AVcc foi de 20/40, e o paciente seguiu em acompanhamento ambulatorial.

Conclusão

As malformações venosas cavernosas orbitárias podem ser acompanhadas quando assintomáticas. No entanto, a decisão pela abordagem cirúrgica deve ser baseada na avaliação dos sintomas, tamanho e localização da lesão. No caso descrito, a excisão completa da lesão resultou em melhora completa da proptose e recuperação parcial da função visual após um mês de pós-operatório.

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