Sessão de Relato de Caso


Código

RC085

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos de Belo Horizonte

Autores

  • ANNA CARLINDA ARANTES DE ALMEIDA BRAGA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luciana de Figueiredo Barbosa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Homero Gusmão de Almeida (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DESAFIOS TERAPEUTICOS DA SINDROME DE UVEITE-GLAUCOMA-HIFEMA (UGH): UM RELATO DE CASO

Objetivo

A síndrome uveíte-glaucoma-hifema (UGH) está frequentemente associada ao atrito crônico da íris secundário a lente intraocular (LIO) mal posicionada. O objetivo desse trabalho é abordar os desafios terapêuticos para controle da inflamação e da elevação da pressão intraocular (PIO) associados, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento individualizado com o objetivo de se evitar prejuízo visual.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 73 anos, comparece com queixa de dor intensa no OD. Apresentava PIO de 46 mmHg, iridectomia pérvia e presença de lente intraocular (LIO) descentrada. Medicada com acetazolamida e colírios hipotensores, obteve-se uma redução da PIO para 18 mmHg. À gonioscopia, observou-se alça da LIO de três peças transfixando a íris na região inferior, dispersão pigmentar, aderências irianas na malha trabecular, com consequente glaucoma secundário, compatível com a síndrome de Uveíte-Glaucoma-Hifema (UGH). O exame de UBM confirmou a presença de descentramento da LIO e de coto de alça no ângulo da câmara anterior (Figura 1). Diante da persistência dos sinais e sintomas, apesar de ajustes frequentes da medicação, optou-se por trabeculectomia associada a reposicionamento da LIO. No seguimento, a paciente apresentou bom controle da inflamação e da PIO, sendo possível a suspensão das medicações antiglaucomatosas.

Conclusão

O tratamento da síndrome UGH exige uma abordagem individualizada com monitoramento rigoroso da PIO e da inflamação ocular. A conduta terapêutica deve ser pautada na identificação dos mecanismos envolvidos e na resposta individual do paciente, não sendo descartada a necessidade do explante da LIO para controle da inflamação. A utilização de exames complementares, como a UBM, é importante para o diagnóstico e planejamento cirúrgico, contribuindo para melhor condução do caso.

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