Código
P008
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro universitário de Excelência- UNEX
Autores
- EDYLENE LOPES FERREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Gaby Vinhas Brandão (Interesse Comercial: NÃO)
- Laila Ribeiro Vieira Pamponet (Interesse Comercial: NÃO)
- Joana Mara Sampaio Dantas (Interesse Comercial: NÃO)
- Pedro Lucas Souza Santos (Interesse Comercial: NÃO)
- Felipe Mariz Flor (Interesse Comercial: NÃO)
- Maria Eduarda Lopes Ferreira Severo (Interesse Comercial: NÃO)
- Bruna Gassmann Figueiredo Pires (Interesse Comercial: NÃO)
- Silvia Naiane Figueiredo Cristovam (Interesse Comercial: NÃO)
- Thiago Silva Soares (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À CATARATA EM IDOSOS NA BAHIA
Objetivo
Analisar a prevalência, distribuição geográfica, fatores de risco e acesso ao tratamento cirúrgico da catarata em idosos baianos entre 2013 e 2024, incluindo o impacto da pandemia de COVID-19.
Método
Estudo retrospectivo utilizando dados do DATASUS. Foram analisadas a prevalência por faixa etária, distribuição geográfica, fatores de risco associados e número de cirurgias realizadas, comparando períodos pré e pós-pandemia.
Resultado
A catarata é responsável por 92,8% das internações oftalmológicas em idosos na Bahia. A prevalência aumenta com a idade: 36,2% entre 60-69 anos e 52,5% acima de 70 anos. Diabetes e hipertensão foram identificados como principais fatores de risco, presentes em 32,6% e 46,9% dos casos, respectivamente. Quanto ao acesso cirúrgico, houve aumento significativo nos procedimentos realizados: o Programa Nacional de Redução de Filas realizou 66.044 cirurgias oftalmológicas na Bahia em 2023, sendo a catarata um dos procedimentos mais frequentes. Contudo, a pandemia causou uma redução de 34% nas cirurgias oftalmológicas em 2020.
Conclusão
A prevalência de catarata em idosos baianos é alta, com distribuição geográfica desigual e forte associação com doenças crônicas. O acesso cirúrgico melhorou, mas sofreu impacto significativo durante a pandemia. Persistem desigualdades regionais no tratamento. Recomenda-se a expansão de mutirões cirúrgicos e integração da atenção primária para diagnóstico precoce, priorizando regiões com menor cobertura e idosos com comorbidades associadas, visando reduzir disparidades e melhorar a qualidade de vida desta população.