Sessão de Relato de Caso


Código

TL08

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade de São Paulo (USP)
  • Secundaria: Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Autores

  • RAFAEL AUGUSTO SILVA CABEÇA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS SILVA CABEÇA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUIZ CARLOS FIGUEIREDO FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE MARQUES DA ROCHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RICARDO ORMANES MASSOUD (Interesse Comercial: NÃO)
  • INGRID JADE MUNIZ WANDERLEY (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOAO LUCAS SILVA SALES (Interesse Comercial: NÃO)
  • JULIANA DE SOUSA TAVARES (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA EDUARDA DANTAS DA VEIGA (Interesse Comercial: NÃO)
  • TAURINO DOS SANTOS RODRIGUES NETO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CAPACIDADE PREDITIVA ENTRE ESCORE DE RISCO POLIGENICO E GLAUCOMA: UMA REVISAO SISTEMATICA E META-ANALISE

Objetivo

Esta revisão sistemática com meta-análise teve como objetivo avaliar as evidências e a eficácia do uso de Escores de Risco Poligênico (ERP) na estratificação e manejo de pacientes com risco de desenvolver ou já diagnosticados com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA).

Método

Realizou-se uma busca sistemática nas bases PubMed, Embase e Cochrane desde a sua criação até Janeiro de 2025. O protocolo para esta revisão sistemática está registrado no PROSPERO (CRD42025640197). As análises estatísticas foram realizadas no Review Manager 5.3 (Cochrane Centre, The Cochrane Collaboration, Denmark), adotando-se nível de significância de p<0,05. Utilizou-se modelo de efeitos aleatórios com intervalos de confiança de 95%. A heterogeneidade foi avaliada pelo índice I².

Resultado

Quinze estudos foram incluídos na meta-análise, totalizando 287.437 pacientes, dos quais 27.771 (9,66%) foram classificados como de alto risco genético. A idade média variou entre 59,69 ± 14,82 e 76,9 ± 8,7 anos. Pacientes com ERP elevado apresentaram risco significativamente maior de desfechos oftalmológicos adversos. O desenvolvimento de GPAA foi mais frequente nesse grupo (OR 1,78; IC 95% 1,41–2,25; p<0,00001), assim como a progressão da doença ocular preexistente (OR 1,5; IC 95% 1,2–1,87; p<0,001). Além disso, a necessidade de cirurgia invasiva para o glaucoma foi maior entre os pacientes com alto ERP (OR 1,39; IC 95% 1,22–1,58; p<0,00001).

Conclusão

A implementação do ERP em pacientes em avaliação inicial para glaucoma tem o potencial de informar e aprimorar a tomada de decisões clínicas. Aspectos críticos — como o momento ideal para iniciar a terapia hipotensiva, as indicações para a trabeculectomia e a frequência adequada das consultas de acompanhamento — podem ser determinados com mais precisão com base no perfil de ERP do paciente. São necessárias mais pesquisas para identificar subgrupos específicos de pacientes e apoiar o desenvolvimento de estratégias de manejo mais eficazes e personalizadas.

Promotor

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Organização

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