Sessão de Relato de Caso


Código

RC138

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

Autores

  • GIULIA BRANCHER BASSANI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carolina Fonseca (Interesse Comercial: NÃO)
  • Geórgia Osório (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SUSPEITA DE TOXOPLASMOSE CONGENITA A PARTIR DA TRIAGEM OFTALMOLOGICA NEONATAL E OS DESAFIOS DIAGNOSTICOS NO SUS

Objetivo

Relatar o caso de um recém-nascido com suspeita de toxoplasmose congênita, levantada a partir de alteração no teste do olhinho, destacando a importância da triagem oftalmológica e a dificuldade de acesso à confirmação diagnóstica especializada no SUS.

Relato do Caso

RN masculino, 7 dias de vida (27/03/2025), IG 39+3, parto cesárea por situação fetal não tranquilizadora. Mãe com pré-natal adequado e diagnóstico de toxoplasmose no primeiro trimestre (IgG 34,7 UI/mL e IgM 11,4 UI/mL), em uso de espiramicina desde então. Demais sorologias maternas não reagentes. Ao nascimento, hipotônico, cianótico, sem choro, com FC <100 bpm, necessitou de reanimação com VPP. Apgar 2/9, 3515 g, comprimento 48 cm e perímetro cefálico 36 cm (AIG). Na triagem neonatal, o teste do olhinho evidenciou opacidades no quadrante superior medial do olho esquerdo e no quadrante lateral do olho direito. Demais testes da triagem: sem achados. Ao exame físico, não foram encontradas alterações significativas. US transfontanelar e exames laboratoriais sem alterações, exceto IgG positiva para toxoplasmose (75 UI/mL) e IgM negativa. A alteração no teste do olhinho levantou suspeita de toxoplasmose congênita (TC), sendo, então, solicitada avaliação oftalmológica especializada. Até o momento da submissão, a consulta ainda não foi realizada, revelando a dificuldade de acesso à confirmação diagnóstica no sistema público.

Conclusão

Este caso evidencia o papel fundamental do teste do olhinho na triagem neonatal, capaz de levantar suspeitas clínicas importantes, mesmo na ausência de manifestações sistêmicas. A hipótese de TC foi sustentada por histórico materno e sorologia compatível, embora a confirmação dependa de avaliação oftalmológica especializada. Neste cenário, o RN segue internado há 7 dias, aguardando consulta que, caso tivesse alta, poderia levar até dois anos para ser realizada ambulatorialmente. A triagem ainda no alojamento conjunto foi essencial para garantir o seguimento diagnóstico, apesar das limitações do SUS.

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