Código
P029
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Autores
- DANIELA OSORIO ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
- LARISSA RUELA DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- AMIRA ABED (Interesse Comercial: NÃO)
- LETÍCIA FERREIRA ROLIM (Interesse Comercial: NÃO)
- MANUELA LANGE VICENTE (Interesse Comercial: NÃO)
Título
DOENÇAS OCULARES A AO ENVELHECIMENTO: PERFIL DE DIAGNOSTICOS E PREVALENCIA NO BRASIL POR REGIAO ENTRE 2013 E 2023
Objetivo
Analisar a prevalência de doenças oculares relacionadas ao envelhecimento nas regiões brasileiras no período de 2013 a 2023
Método
Estudo descritivo de abordagem ecológica. Os dados foram coletados conforme disponibilidade no Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde com base nas informações dos Sistemas de Informação Hospitalares (SIH/SUS) e Ambulatoriais (SIA/SUS). Foi realizada a descrição do perfil dos casos de doenças oculares relacionadas ao envelhecimento: Catarata senil; outras cataratas; degeneração macular e da retina senil; glaucoma; retinopatia diabética e deslocamento de retina por tração
Resultado
A análise dos dados do SIA/SUS e SIH/SUS, no período 2013 a 2023, evidenciou que a catarata senil foi a principal causa de atendimentos oftalmológicos entre as doenças oculares relacionadas ao envelhecimento, representando cerca de 45% dos registros. O glaucoma apareceu em 25% dos casos, seguido pela degeneração macular relacionada à idade com 15%, e pela retinopatia diabética com 10%. O descolamento de retina por tração foi responsável por aproximadamente 5% dos atendimentos. As regiões Sudeste e Sul concentraram a maior parte dos registros, com 46% e 20% dos casos respectivamente, e a região Nordeste obteve o registro de 34% dos casos. Já o Norte e Centro-Oeste apresentaram estabilidade nos números
Conclusão
A variação no número de registros pode refletir desigualdades no acesso à assistência oftalmológica, especialmente em regiões com menor cobertura de serviços públicos. Locais com mais registros tendem a ter maior estrutura especializada, enquanto áreas com menos casos podem enfrentar subnotificação e barreiras de acesso