Sessão de Relato de Caso


Código

RC291

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

Autores

  • FERNANDA BONFADINI PIRES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Eduardo Alfredo Caldas Queruz (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cesar Gomes da Silveira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO DE UVEITE ANTERIOR AGUDA CAUSADA PELO ACIDO ZOLEDRONICO

Objetivo

Relatar um caso de uveíte anterior causada por uso de ácido zoledrônico

Relato do Caso

Paciente feminina, 58 anos, natural de Cruz Alta/RS, em tratamento para neoplasia mamária com anastrozol 1 mg e suplementação de cálcio. Após recomendação de infusões semestrais de ácido zoledrônico, no dia seguinte à primeira administração intravenosa apresentou baixa acuidade visual (BAV), hiperemia ocular bilateral, dor ocular e cefaleia intensa. Com histórico de avaliações oftalmológicas regulares nos últimos 10 anos e acuidade visual (AV) de 20/20 em ambos os olhos (AO), nunca havia apresentado sintomas semelhantes. Inicialmente tratada por sinusite, sem melhora da visão no olho esquerdo, buscou atendimento oftalmológico cinco dias após a infusão. O exame revelou AV de 20/70 no olho esquerdo (OE) e 20/20 no olho direito (OD). A biomicroscopia indicou uveíte anterior no OE com sinéquias posteriores de íris no cristalino e reação inflamatória 3+ na câmara posterior. A pressão intraocular estava normal, e a fundoscopia não mostrou alterações. Diagnosticada com uveíte anterior induzida pelo ácido zoledrônico, iniciou-se tratamento com corticosteroide tópico a cada 3 horas e midriático a cada 8 horas no OE. No segundo dia, houve melhora significativa, com recuperação da AV para 20/20 em AO. A cefaleia foi aliviada, e as sinéquias posteriores desapareceram, restando depósitos de pigmento no cristalino e câmara anterior sem inflamação. A fundoscopia seguiu normal bilateralmente.

Conclusão

O monitoramento dos efeitos adversos dos bisfosfonatos, como o ácido zoledrônico, é essencial. Apesar de raras, complicações oculares exigem intervenção precoce para evitar danos permanentes. A resposta positiva aos corticoesteroides reforça sua eficácia na uveíte medicamentosa, destacando a importância da vigilância clínica

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