Sessão de Relato de Caso


Código

RC223

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal da Fronteira Sul

Autores

  • BRENO GRACIANO LISBOA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Elan Jedson Lemos (Interesse Comercial: NÃO)
  • Felipe Figueredo Savi (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MELANOCITOMA DE NERVO OPTICO: UM RELATO DE CASO

Objetivo

O melanocitoma de nervo óptico é uma variante das lesões melanocíticas uveais. Comumente confundido com o melanoma, o melanocitoma possui baixas taxas de malignização e crescimento. Em geral, seu diagnóstico é ocasional, pois via de regra é assintomático. O acompanhamento periódico monitora queixas visuais, complicações e transformação maligna.

Relato do Caso

Homem, 76 anos, em consulta de revisão habitual, nega comorbidades oftalmológicas. Apresenta acuidade visual preservada. Pressão intraocular e biomicroscopia do segmento anterior dentro da normalidade. À fundoscopia do olho direito, há lesão acastanhada papilar a nível de coróide. Após a consulta, realizou Ultrassonografia (USG) e Retinografia para elucidação diagnóstica. A USG mostra lesão elevada em polo posterior à nível de coróide, justapapilar, sem vascularização interna (Figura 1). A retinografia mostra lesão hiperpigmentada na porção temporal inferior do disco óptico (figura 2). A Tomografia de Coerência Óptica (OCT) descartou edema e alterações estruturais da retina. O paciente realizou acompanhamento ambulatorial com retinografias anuais por 6 anos. Nesse tempo, não houve crescimento, complicações retinianas ou baixa da acuidade visual relacionadas ao melanocitoma.

Conclusão

O melanocitoma, originado de células melanocíticas do nervo óptico, é mais comum entre mulheres e negros. Cerca de 1% dos tumores evolui para Melanoma. A baixa da acuidade visual surge quando há neurite óptica por necrose da lesão, compressão vascular adjacente ou compressão do nervo óptico. A propedêutica busca descartar lesão maligna. Fundoscopia, Retinografia e USG permitem monitorar crescimento, neovascularização e complicações. A OCT avalia edema de retina e extensão do fluido subretiniano. Ademais, a Angiografia Fluoresceínica pode auxiliar na avaliação de edema do disco óptico. Descartado sinais de malignidade ao diagnóstico, o seguimento clínico pode ser anual. Não há tratamento específico para o tumor. Porém, crescimento e perda visual sugerem malignização e a enucleação deve ser considerada.

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