Sessão de Relato de Caso


Código

RC016

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital do Servidor Publico Estadual de São Paulo

Autores

  • ARTUR RODRIGUES DE ALMEIDA RAMOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • Henrique Rabelo De Azeredo (Interesse Comercial: NÃO)
  • Myrna Serapiao Dos Santos (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ABORDAGEM DE HIDROPSIA AGUDA EM DEGENERAÇAO MARGINAL PELUCIDA – RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever as manifestações clínicas, a evolução e a abordagem terapêutica de um caso de hidrópsia aguda em paciente com degeneração marginal pelúcida.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 54 anos, com histórico de degeneração marginal pelúcida, procurou atendimento no Pronto-Socorro do Hospital do Servidor Público Estadual -SP com queixa de baixa acuidade visual súbita no olho direito (OD). No exame inicial, apresentava acuidade visual com correção (AVCC) de conta dedos a 50 cm no OD e de 20/50 no olho esquerdo (OE). A biomicroscopia evidenciava no OD hiperemia conjuntival difusa (2+) e edema estromal (2+), predominantemente no eixo e terço inferior da córnea. O exame de fundo de olho não revelou alterações relevantes, embora a opacidade dos meios tenha limitado a avaliação detalhada. Diante da suspeita de hidrópsia aguda, foi instituído tratamento com cloreto de sódio 5% tópico e maleato de timolol 0,5%, dado que a pressão intraocular era de 24 mmHg. Cinco dias após o início do tratamento, a paciente apresentou piora da AVCC em olho direito, reduzindo para movimento de mãos, com edema corneano central de 4+ e evidência de ruptura da membrana de Descemet (MD)(Fig. 1). A tomografia de coerência óptica (OCT) do segmento anterior confirmou a ruptura MD com edema corneano estromal significativo (Fig. 1). Diante do quadro, foi indicada injeção de ar na câmara anterior do olho direito, corticoide tópico e manutenção dos demais colírios. Quatro dias após o procedimento, observou-se melhora significativa da AVCC para 20/70 no olho direito, com recuperação da transparência corneana central e opacidade residual inferior (Fig. 2). O OCT de controle demonstrou resolução do edema e ausência de descolamento da MD (Fig. 2).

Conclusão

O presente relato destaca a importância da injeção de ar intracameral como uma estratégia terapêutica eficaz para a hidrópsia aguda em pacientes com degeneração marginal pelúcida, contribuindo para a restauração da transparência corneana e a recuperação funcional.

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