Sessão de Relato de Caso


Código

RC088

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Hilton Rocha

Autores

  • THAYNA MAIA ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Anna Carlinda Arantes Almeida Braga (Interesse Comercial: NÃO)
  • Laryssa Graziele Barbosa Miranda (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HIPERTENSAO OCULAR EM PACIENTE COM PTERIGIO RECIDIVANTE: UM DESAFIO NO EQUILIBRIO TERAPEUTICO

Objetivo

O uso prolongado de corticoides tópicos é uma abordagem comum no manejo de doenças oculares inflamatórias, como o pterígio. No entanto, um dos principais efeitos adversos dessa terapia é a elevação da pressão intraocular (PIO). Este trabalho tem o objetivo de descrever o caso de uma paciente que, após o uso prolongado de corticoide por recidiva de pterígio, desenvolveu hipertensão ocular.

Relato do Caso

Paciente feminina, 41 anos, com histórico de múltiplas cirurgias para pterígio recidivante em ambos os olhos (AO), sendo a primeira realizada em 2007, seguida de recorrências e novas intervenções. A partir da terceira cirurgia do OE, foi prescrito o uso contínuo de corticoide tópico para prevenção de novas recidivas. Após três meses de uso, em consulta de rotina, apresentou PIO de 22 mmHg em OD e 23 mmHg em OE. À fundoscopia, observou-se escavação de 0,5 em ambos os olhos (AO). Ao exame de gonioscopia, identificou-se ângulo camerular aberto. Diante da persistência da PIO elevada, foi iniciado tratamento com brimonidina, com boa resposta clínica. No entanto, tendo em vista o quadro recidivado de pterígio, a paciente permaneceu em uso de corticoide de forma contínua por dois anos, sem seguimento oftalmológico regular. Recentemente, procurou atendimento com queixas de turvação e piora da acuidade visual. Ao exame, apresentou PIO de 32 mmHg em AO. Optou-se pela suspensão imediata do corticoide e início de tratamento com dorzolamida e timolol. No seguimento, apresentou bom controle pressórico, sendo possível a suspensão dos colírios hipotensores.

Conclusão

Embora os corticoides sejam fundamentais no controle inflamatório de casos complexos de pterígio recidivante, seu uso prolongado pode desencadear elevação significativa da PIO, e evoluir para glaucoma secundário. O monitoramento rigoroso da PIO em pacientes sob corticoterapia é essencial para prevenir eventual ocorrência de glaucoma cortisônico.

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