Sessão de Relato de Caso


Código

RC026

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Oftalmológico de Minas Gerais (COMG)
  • Secundaria: Unifipmoc-AFYA

Autores

  • MARIA FERNANDA ATHAYDE VASCONCELOS DE TOLEDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANDRÉ LUIZ DE PÁDUA PIRES (Interesse Comercial: NÃO)
  • SANDRO PIRES COSCARELLI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DESCRIÇAO DE UM CASO DE ENDOTELITE DISCIFORME COM DIAGNOSTICO TARDIO EM PACIENTE DE 12 ANOS DE IDADEA

Objetivo

Descrever um caso clínico de Endotelite Disciforme (ED) com bom desfecho apesar de diagnóstico tardio.

Relato do Caso

Paciente de 12 anos, com relato de trauma ocular em olho esquerdo (OE) com unha há 2 meses, evoluindo com hiperemia e BAV. Foi iniciado tratamento com colírio de Moxifloxacino por 25 dias, suspenso, e iniciado Tobramicina por mais 14 dias devido à refratariedade. Procurou nossa urgência oftalmológica com piora do quadro. Sem antecedentes oftalmológicos. Ao exame: acuidade visual sem correção (AVSC) 20/20 em olho direito (OD), conta dedos a 30cm em OE. À biomicroscopia: OE com hiperemia conjuntival 2+, edema de córnea central 2+, de aspecto discoide, dobras de Descemet e alguns precipitados endoteliais, ausência de lesões flúor positivas. Pressão intraocular de 11 mmHg. Levantada hipótese diagnóstica de E.D. Nesse contexto, foi iniciado Aciclovir em dose profilática e corticóide tópico (CTC). Retorno após 03 dias, referindo melhora parcial do quadro. AVSC: 20/80 em OE. Ausência de hiperemia conjuntival, edema de córnea central 1+, com redução do tamanho, presença de lesão epitelial de aspecto dendrítico com bulbos terminais. Dessa forma, com o surgimento da ceratite epitelial herpética, mesmo em profilaxia, foi confirmado o diagnóstico inicial de ED. Iniciada dose terapêutica de aciclovir e suspenso CTC. Em retorno, observou-se fechamento de lesão epitelial, AVSC 20/60 em OE, edema de córnea 1+, ausência de precipitados ceráticos. Prescrita dose profilática de Aciclovir e reintroduzido CTC para tratamento da E.D. No seguinte retorno, apresentava AVSC 20/30, Haze corneano discreto, sem lesões flúor positivas ou edema em OE. Optado por manter profilaxia por 04 meses e desmame de corticóide tópico.

Conclusão

Torna-se evidente, portanto, a necessidade do cuidado redobrado a ser empregado nos casos de herpes ocular, sobretudo em crianças e adolescentes, apesar de serem quadros atípicos. Ademais, a condução atenciosa pode prevenir a progressão para formas mais graves e minimizar o desenvolvimento de sequelas oculares irreversíveis.

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