Sessão de Relato de Caso


Código

RC206

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Pequeno Príncipe
  • Secundaria: Pontifícia Unversidade Católica do Paraná

Autores

  • HENRIQUE VICTOR RUANI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vinicius Tibes de Moraes (Interesse Comercial: NÃO)
  • Perola Grupenmacher Iankilevich (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HAMARTOMA ASTROCITICO DE RETINA EM CRIANÇA DE 12 ANOS COM ESCLEROSE TUBEROSA - UM RELATO DE CASO

Objetivo

O hamartoma astrocítico de retina é uma lesão benigna, frequentemente associada à esclerose tuberosa (ET). Embora geralmente assintomático, pode causar redução da acuidade visual e complicações como descolamento de retina. O diagnóstico precoce é essencial para o acompanhamento adequado.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 12 anos, com diagnóstico prévio de esclerose tuberosa, acompanhada devido a crises epilépticas e lesões cutâneas características (angiofibromas faciais e manchas hipomelanóticas). Não apresentava queixas visuais, mas foi encaminhada para avaliação oftalmológica de rotina. Ao exame, apresentava acuidade visual preservada em ambos os olhos. A fundoscopia revelou uma lesão esbranquiçada, nodular e bem delimitada na retina temporal inferior do olho direito, sugestiva de hamartoma astrocítico de retina. A tomografia de coerência óptica (OCT) demonstrou hiper-reflexividade na camada de fibras nervosas, sem edema macular. A angiofluoresceinografia confirmou ausência de vazamento, reforçando o caráter benigno da lesão. Diante dos achados, foi optado pelo seguimento clínico sem intervenção, com exames periódicos para monitoramento da estabilidade da lesão. A paciente segue assintomática, sem comprometimento visual.

Conclusão

Os hamartomas astrocíticos de retina são achados comuns em pacientes com ET e podem ser confundidos com outras lesões retinianas, como gliomas ou retinoblastomas. A avaliação oftalmológica regular é essencial para monitoramento, pois, em alguns casos, pode haver crescimento lesional ou complicações como hemorragia e descolamento de retina. O hamartoma astrocítico de retina deve ser considerado no rastreio de pacientes com esclerose tuberosa. O diagnóstico precoce permite um acompanhamento adequado, evitando intervenções desnecessárias e prevenindo potenciais complicações oftalmológicas.

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