Código
P055
Área Técnica
Oftalmopediatria
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: HOSPITAL PEQUENO PRINCIPE
- Secundaria: INSTITUTO DE PESQUISA PELÉ PEQUENO PRINCIPE
Autores
- LETICIA GABRIEL DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
- RHAYANE DUARTE RABELO (Interesse Comercial: NÃO)
- GABRIELA BOIAGO DIAS (Interesse Comercial: NÃO)
- ELIANA DINIZ GIGARDELLO (Interesse Comercial: NÃO)
- PÉROLA GRUPENMACHER IANKILEVICH (Interesse Comercial: NÃO)
- MARA LUCIA CORDEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
- CAROLINA CARDOSO DE MELLO PRANDO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PREVALENCIA DE DEFICIENCIA VISUAL E CEGUEIRA: IDENTIFICAÇAO DAS ACUIDADES VISUAIS EM UMA POPULAÇAO PEDIATRICA
Objetivo
Identificar a prevalência dos principais valores de acuidade visual caracterizados como deficiência visual (DV) ou cegueira, de uma população pediátrica atendida em um hospital terciário exclusivamente pediátrico em Curitiba.
Método
Foram recrutados 251 participantes, entre 0 - 17 anos, de ambos os sexos e de quaisquer etnias, apresentando qualquer etiologia de DV e cegueira, desde que atendessem ao critério de inclusão: acuidade visual menor que 20/70 no melhor olho pela tabela de Snellen ou pelo Teste de Teller, não corrigível por métodos habituais. Dados complementares foram coletados por meio de entrevista clínica e análise de prontuários, com processamento em planilhas e análise estatística. Dos pacientes recrutados, 2 foram excluídos após revisão.
Resultado
Dos 249 pacientes incluídos no projeto, 31 apresentavam (12,4%) amaurose bilateral e 16 (6,42%), amaurose unilateral. Definindo cegueira como uma acuidade visual menor que 20/400, e desconsiderando a classificação de amaurose, 116 participantes (46,58%) foram classificados com cegueira. Adotando-se a DV como a visão corrigida no melhor olho entre 20/70 e 20/400, 97 participantes (38,95%) foram identificados como portadores de DV. A acuidade visual mais prevalente no melhor olho foi a classificada como “Segue Luz”, observada em 51 dos participantes (20,48%). Apenas 13 participantes (5,26%) apresentavam a acuidade mínima para inclusão no estudo (20/70). Além disso, 14 participantes (5,67%) tinham acuidade de 20/400 no melhor olho, 26 (10,53%) apresentavam 20/200 e 16 (6,42%) possuíam acuidade de 20/100. Já a acuidade visual classificada como "Conta Dedos" no melhor olho foi observada em 25 participantes (10,04%).
Conclusão
Observa-se uma prevalência maior de participantes com cegueira em comparação àqueles com DV, sendo a acuidade visual 20/70 registrada em uma minoria dos incluídos. Diante do elevado número dessa população com cegueira, destaca-se a importância de estudos adicionais para investigar os impactos dessa condição