Código
P082
Área Técnica
Visão Subnormal
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Escola Cearense de Oftalmologia
Autores
- MARISSA ROLIM NOROES TAVARES (Interesse Comercial: NÃO)
- LUIZ VALERIO COSTA VASCONCELOS (Interesse Comercial: NÃO)
- LARISSA PINHEIRO SILVESTRE ROCHA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
REGISTRO EPIDEMIOLOGICO DE CEGUEIRA E VISAO SUBNORMAL EM CRIANÇAS, EM JUNHO DE 2013 A JUNHO DE 2022, NO BRASIL.
Objetivo
Avaliar as estatísticas de internações por cegueira e visão subnormal de crianças de 0 a 14 anos, no Brasil, na última década, correlacionando com faixa etária, região do País e tempo de permanência.
Método
Realizou-se estudo transversal e documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, avaliando o período de junho de 2013 a junho de 2022. Obteve-se amostra total de 46 crianças internadas sob o CID 10 - H54 (cegueira e visão subnormal).
Resultado
Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), nesse período, houve 46 internações, sendo mais prevalentes na faixa etária de 10 - 14 anos (24 - 52,1%), seguida de 1 - 4 anos (10 - 21,7%), de 5 - 9 anos (8 - 17,3%) e menor que 1 ano (4 - 8,69%). Em relação à média de permanência, foi de 5 dias nos menores de 1 ano, 1,3 dias nos de 1-4 anos, 5,4 nos de 5-9 anos e 4 dias nos de 10-14 anos. Referente às internações por Região, houve 46, sendo 5 na Região Norte (4 na faixa de 10-14 anos e 1 na de 5-9 anos), 8 na Região Nordeste (3 em menores de 1 ano, 1 na faixa de 1-4 anos e 4 na de 10-14 anos), 29 na Região Sudeste (8 na faixa de 1-4 anos, 5 na faixa de 5-9 anos e 16 na faixa de 10-14 anos), 4 na Região Sul (1 em menores de 1 ano, 1 na faixa de 1-4 anos e 2 na de 5-9 anos).Observa-se uma quantidade total reduzida de internações, obedecendo de uma forma geral a proporção da população das regiões, por períodos relativamente curtos, representando um impacto pouco relevante sobre o sistema de saúde. Nota-se no entanto, apesar de uma amostra pequena, uma possível predileção pela faixa etária mais avançada (10-14 anos).
Conclusão
Foi observado que a média de permanência hospitalar é inversamente proporcional ao aumento da faixa etária pediátrica, mas que ainda sim tem baixo impacto para o sistema de saúde. Apesar dos dados coletados e utilizados nesse trabalho apresentarem informações efetivas, análises são necessárias para compreensão do desenvolvimento de cegueira e visão subnormal. Nota-se predileção pelas crianças maiores.