Sessão de Relato de Caso


Código

RC180

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Ruy Cunha (DayHorc)

Autores

  • LARISSA FRANCO BELEM (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA LUIZA NAGEM (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAIO CESAR CALIXTO Gomes (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: COROIDITE MULTIFOCAL

Objetivo

Relatar um caso de coroidite multifocal, abordando desde a suspeita diagnóstica até a confirmação e o tratamento instituído.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 23 anos, previamente hígida, com queixas de fotopsias e visão borrada em ambos os olhos (AO). Acuidade visual (AV) 20/20 em AO e biomicroscopia sem alterações no segmento anterior. Ao exame de fundo de olho, observou-se a presença de múltiplas lesões esbranquiçadas com centro amarelado, de tamanhos variados medindo até 1/3 DD, localizadas no polo posterior, médias periferias e periferia. As lesões apresentavam padrão de atrofia central com bordas pigmentadas documentado em retinografia simples (figura 1). A angiofluoresceinografia digital (Figura 2) evidenciou lesões hipofluorescentes nas fases iniciais e hiperfluorescência nas fases tardias. Foram realizados exames para investigação de causas como sarcoidose, tuberculose e sífilis, com resultados negativos. Prescrito meticorten 40 mg/dia, durante 4 semanas. Após tratamento paciente evoluiu com melhora do quadro clínico. Pelo aspecto das lesões e quadro clínico, foi levantada a hipótese diagnóstica de Coroidite Multifocal. Após 13 meses de seguimento, paciente manteve AV bilateral 20/20, sem evidências de edema macular e aspecto das lesões cicatriciais sem atividade em ambos os olhos.

Conclusão

Coroidite Multifocal é uma doença rara que geralmente acomete mulheres míopes saudáveis entre 20 e 60 anos, sem doenças sistêmicas associadas. Embora a fisiopatologia ainda não esteja completamente esclarecida, há suspeita de envolvimento autoimune. O presente estudo apresenta quadro clínico de coroidite multifocal com regressão para lesões atróficas após tratamento com corticosteroide sistêmico, corroborando a importância da investigação epidemiológica, exames sorológicos e prova terapêutica. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS CHAIR, Wendy M. S. et al. Uveitis and Ocular Inflammation. Basic and Clinical Science Course. 2024-2025. WHITCUP Scott M. et all. Uveitis Fundamentals and Clinical Practice. 2022; Fifth Edition. MATOS Kimble T. F. Uveitis: the challenge of its treatment. 2023.

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