Sessão de Relato de Caso


Código

RC157

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Itajubá

Autores

  • ANNELISE DE SOUZA COELHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULO ROBERTO CAMARGO COELHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE TOLOSA-HUNT COM SEQUELAS PERSISTENTES: DESAFIOS DIAGNOSTICOS E TERAPEUTICO.

Objetivo

A Síndrome de Tolosa-Hunt (STH) é uma condição rara, caracterizada por inflamação granulomatosa do seio cavernoso, fissura orbital superior ou ápice orbital, a qual gera uma oftalmoplegia dolorosa, podendo acometer os nervos cranianos III, IV, VI e V. O tratamento é feito com corticosteroides via oral e sequelas neurológicas e oculares são incomuns. Este relato visa identificar sequelas pós quadro clínico patológico.

Relato do Caso

Mulher, branca, 79 anos, a qual aos 59 anos apresentou quadro oftalmoplegia dolorosa associada a hiperemia ocular, lacrimejamento, discreta secreção e diplopia há três dias. Paciente sem comorbidades crônicas ou uso de medicações. Ao exame oftalmológico havia: oftalmoplegia com hiperemia intensa, quemose e discreta ptose em olho esquerdo (OE); pressão intraocular (PIO) elevada bilateralmente e discreto aumento da tortuosidade vascular em OE. Diante do quadro, as hipóteses diagnósticas foram: trombose de seio cavernoso, STH, Doença de Graves e hemangioma orbitário. Inicialmente, foi instituída terapia hipotensora ocular com colírios: tartarato de brimonidina associado ao maleato de timolol e bimatoprosta, resultando em redução da PIO e dexametasona colírio com melhora do quadro inflamatório. Foram solicitados exames laboratoriais, os quais vieram normais e angioressonância magnética com achados inespecíficos. Com os resultados, o diagnóstico de STH foi estabelecido por exclusão. Consequentemente, foi iniciado prednisona 20 mg/dia e heparinização profilática. Após 20 dias de tratamento, houve melhora da acuidade visual e controle da PIO. Pós alguns anos, paciente evolui com catarata capsular posterior em OE, necessitando de facoemulsificação com implante de lente intraocular. Em 2025, retornou par avaliação e constatou-se em OE atrofia de coroide, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) seca e retinopatia diabética leve, além de hipofunção de abducente como sequela da STH.

Conclusão

Em suma, STH é uma condição rara de difícil diagnóstico. O caso ressalta a importância do tratamento buscando evitar sequelas neurológicas e oculares.

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