Código
TL01
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Escola Cearense de Oftalmologia
Autores
- MARCUS FELIPE JARDIM DO NASCIMENTO (Interesse Comercial: NÃO)
- Loyze Petronio Leite (Interesse Comercial: NÃO)
- Beatriz de Sá Mota (Interesse Comercial: NÃO)
- Letícia Macedo Lucena (Interesse Comercial: NÃO)
- Laís Macedo Lucena (Interesse Comercial: NÃO)
- Andrea Machado Dutra (Interesse Comercial: NÃO)
- Abrahão da Rocha Lucena (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel da Rocha Lucena (Interesse Comercial: NÃO)
Título
DESENVOLVIMENTO DE EQUAÇAO MATEMATICA PARA BIOMETRIA OCULAR SEPARADA POR GENERO EM AMOSTRA DO NORDESTE DO BRASIL.
Objetivo
O objetivo deste estudo é comparar os valores apontados na potência da lente intraocular (LIO) pela fórmula biométrica de Lucena padrão, utilizada para ambos os sexos, com uma nova fórmula de Lucena distinta para os sexos masculino e feminino.
Método
Foram coletadas 2434 biometrias, no qual 131 biometrias foram excluídas do estudo por apresentarem sinal baixo ou leituras incompletas de algumas das variáveis a serem estudadas, restando 2303 biometrias ópticas, sendo 871 masculinas e 1432 femininas, para avaliar o comprimento axial (AL), ceratometria média (Km), profundidade da câmara anterior no pré-operatório (ACDpré), espessura do cristalino e diâmetro corneano. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto Federal do Ceará, utilizando o biômetro óptico OA 2000 da Tomey e a lente Tecnis 1 ZCB00. Para comparar a fórmula de Lucena padrão, criada para medida do poder da LIO em ambos os sexos, foram criadas fórmulas específicas para os diferentes gêneros, personalizando constantes e coeficientes, a fim de melhorar a previsão da posição efetiva da lente. A análise dos dados foi feita com estatísticas utilizando o pacote estatístico para ciências sociais (SPSS) versão 25.0.
Resultado
A comparação entre Lucena padrão e personalizada mostrou respectivamente, poder de LIO de +23,13 e +23,10 para o gênero masculino, e +23,63 e +23,56 para o gênero feminino. Homens apresentaram maior AL e ACDpré mais profunda, enquanto mulheres tiveram Km mais curvo. Não houve diferença significativa na espessura do cristalino e no diâmetro corneano entre os gêneros.
Conclusão
O estudo revelou diferenças em algumas variáveis entre os gêneros, sugerindo a necessidade de uma amostra maior. Concluímos que, nessa amostra não há diferenças nos poderes da LIO entre a fórmula Lucena padrão e específica para cada sexo.