Sessão de Relato de Caso


Código

RC011

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitario Evangelico Mackenzie
  • Secundaria: Medicos de Olhos SA

Autores

  • JULIA SCHMITT GOSS (Interesse Comercial: NÃO)
  • RODRIGO CAPORRINO MOREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELA NODA SAKAI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Síndrome de Contração Capsular Tardia em Paciente sem Fatores de Risco Conhecidos

Objetivo

Relatar um caso de síndrome de contração capsular tardia em um paciente sem fatores de riscos conhecidos.

Relato do Caso

Feminina, 67 anos, procurou nosso serviço com BAV em OD. De antecedentes, apresentava quadro de depressão, arritmia e gastrite, em uso de amitriptilina, propranolol e omeprazol. De antecedentes oftalmológicos, apresentou quadro de hemorragia expulsiva em cirurgia de facoemulsificação em OE que, posteriormente, foi resolvida com vitrectomia e implante de LIO três peças em saco capsular. Já em OD, realizou cirurgia de facoemulsificação há 8 meses, com implante de LIO hidrofílica de peça única, sem intercorrências intraoperatórias. No pós-operatório a paciente apresentou membrana pupilar inflamatória no primeiro dia, que se resolveu com o uso de acetato de prednisolona 1% de 6/6h por 7 dias. Ao exame, apresentava AVsc de CD1m em OD e 20/60 em OE, sem melhora à refração. Na biomicroscopia anterior do OD foi observada a presença de conjuntiva clara, córnea transparente, câmara anterior ampla e formada, sem reação, com um contração capsular sobre a LIO, não sendo possível avaliar se havia descentração. Naquele momento, foi optado por realizar o YAG laser na região de da cápsula anterior que estava cobrindo a lente. O laser foi realizado de uma forma diagonalizada na qual permitiu a abertura total da capsulofimose. No retorno, a paciente apresentou AVcc de 20/30 em OD e 20/40p em OE. À biomicroscopia de OD ela apresentava LIO tópica com eixo visual transparente.

Conclusão

A contração capsular é uma complicação caracterizada pelo encolhimento da abertura capsular anterior, e que pode levar a efeitos na posição da LIO, como a descentração. Ocorre mais frequentemente em pacientes com síndrome de pseudoexfoliação, retinose pigmentar, diabetes, uveíte e patologia zonular. O tratamento pode incluir capsulotomia anterior com laser (YAG ou femtosegundo), que pode ser eficaz na liberação da contração. Em situações extremas, pode ser necessário realizar a troca de LIO.

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